Os maiores incêndios da história do Brasil

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Incêndios são acidentes trágicos que podem acontecer por diversas razões e partindo de uma variedade de fontes, podendo ou não causarem vítimas fatais, mas sempre causando grandes danos.

Ao longo da história do nosso país, alguns casos de incêndio tomaram as notícias por sua proporção e número elevado de vítimas.

Abaixo listamos alguns dos maiores incêndios da história do Brasil.

Boate Kiss

Na história recente, esse é com certeza o maior desastre envolvendo incêndio fora de controle no país.

Em 2013, durante uma festa que acontecia na Boate Kiss, em Santa Maria/RS, o vocalista da banda que se apresentava acendeu um sinalizador que fazia parte de um show pirotécnico (sinalizador este de uso externo).

As faíscas causadas atingiram a espuma do teto, responsável pelo isolamento acústico do local, e assim se iniciou uma das maiores tragédias que viveríamos como nação.

Em apenas três minutos, a boate foi tomada por fumaça contendo cianeto, uma substância letal, responsável por grande parte das 242 mortes e por ferir outras 680 pessoas, a maioria estudantes universitários e adolescentes.

A boate não possuía protocolos de segurança contra fogo, nem aprovação pelo Corpo de Bombeiros. Após a tragédia, novas medidas foram adotadas em todas as casas noturnas do país.

Gran Circo Norte Americano

Em número total de vítimas, o incêndio criminoso do Gran Circo Norte Americano foi um desastre ainda maior que o da Boate Kiss.

Um ex-funcionário da montagem do circo, Adílson Marcelino Alves, conhecido como “Dequinha”, após ser demitido por alegação de possuir problemas mentais, vingou-se ateando gasolina e fogo na lona do circo em 17 de dezembro de 1961.

O número de vítimas é assustador: 503 mortes e mais de 800 feridos, sendo a grande maioria crianças.

Edifício Joelma

O caso Edifício Joelma é um dos mais conhecidos, não só pelo trágico incidente, mas por diversas histórias sobrenaturais que rondam o local após a tragédia.

Em fevereiro de 1974, um aparelho de ar condicionado localizado no 12º andar do edifício comercial de 25 andares entrou em curto-circuito, causando um incêndio de enormes proporções, alimentado por materiais inflamáveis como carpetes e cortinas.

O local não possuía qualquer suporte em caso de incêndio: nem alarmes ou saídas de emergência.

Este fato foi crucial para a fatalidade de 191 mortes e mais de 300 feridos. Trinta corpos completamente carbonizados não puderam ser identificados, como os 13 corpos do elevador, uma das histórias sobrenaturais mais conhecidas sobre o caso.

Alojamento do Flamengo

Em 2019, um alojamento do Flamengo, responsável por abrigar adolescentes aspirantes a jogadores de futebol profissionais entre 14 e 17 anos, pegou fogo graças a um curto-circuito no ar condicionado do local, composto por containers interligados e que não possuía medidas preventivas contra incêndio.

O número de vítimas fatais foi de dez meninos e outros três sobreviveram; um teve 35% do corpo queimado.

Muitas das maiores tragédias do país foram causadas pela falta de segurança adequada à risco de incêndio e medidas de prevenção, bem como a falta de alarmes, saídas de emergência, protocolos de evacuação rápida e vistoria e aprovação das instalações elétricas pelo Corpo de Bombeiros

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