curso-de-nr-33

A Constituição Federal assegura uma porção de direitos aos trabalhadores, como saúde, higiene e segurança de integridade física durante suas atividades profissionais.

Para regularizar todas as medidas e direitos, foram criadas as Normas Regulamentadoras e, dentre elas, a de número 33.

A NR33 é a Norma Reguladora intitulada Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados e, como o próprio nome sugere, normatiza as condições mínimas ideais de trabalho em espaços confinados.

O que é considerado espaço confinado?

De acordo com a NR33, é considerado espaço confinado qualquer área ou ambiente que não tenha sido projetado para abrigar presença humana por tempo contínuo, com design limitado de entrada e saída, circulação de ar limitada e possível número reduzido de oxigênio.

Alguns exemplos de espaço confinado regulamentados pela Norma Regulamentadora 33 são tubulações, caldeiras, reatores, silos de armazenagem, galerias de canalização e água e esgoto, dentre outros.

Todos estes espaços devem, por lei, seguir a regulamentação para otimizar de forma segura e responsável a execução de serviços em áreas limitadas.

O que prevê o curso NR33?

De forma geral, o curso NR33 instrui como identificar espaços confinados, determinando o processo de reconhecimento, monitoramento do controle de riscos e avaliação das condições de trabalho para aqueles que exercem funções direta ou indiretamente nestes tipos de ambiente.

Quais são os tipos de trabalho desenvolvidos em espaços confinados?

A construção civil é a principal área que conta com serviços em espaços confinados.

Manutenções em cisternas e caixas d’água, construção de fossos e poços para elevadores, desenvolvimento de canalização de rede de esgoto e outros tipos de tubulações são algumas das tarefas que abrangem a NR33.

Quais trabalhadores devem fazer o curso?

Todos os trabalhadores que direta ou indiretamente possuam atividades em sua rotina que contem com espaços confinados devem, por lei, se especializar e capacitar no curso NR33.

Profissionais da área de construção civil são o principal público-alvo.

Medidas de segurança previstas pela NR33

Algumas determinações que a Norma Regulamentadora nº 33 estabelece são:

PET

PET é a sigla usada para Permissão de Entrada de Trabalho, o documento por escrito que dita todas as medidas de entrada, permanência e condições de trabalho em espaços reduzidos.

Consta neste documento todas as informações de prevenção, controle e medidas a serem tomadas em casos de emergência e/ou necessidade de salvamento.

Nenhum trabalho deve ser iniciado sem o PET determinado e avaliado, constando horário de entrada, atividades a serem exercidas e horário de finalização do serviço.

Para cada nova entrada em espaço confinado, é necessária uma nova PET, independente da expiração da anterior.

O profissional que avalia e gerencia as PETs deve estar ciente e capacitado pelo NR33 tanto quanto o trabalhador a executar os serviços.

Isolamento da área e sinalização

O isolamento e sinalização da área onde serviços em espaços limitados são executados faz parte das medidas de segurança previstas pela NR33, evitando aproximação de profissionais não capacitados e minimizando o risco de acidentes.

Regulamenta também quais equipamentos de resgate, segurança, ventilação e medidores de oxigênio são necessários para execução de determinados trabalhos.

O curso NR33 vai além de garantir a capacitação de operários; ele estabelece e esclarece todas as medidas de segurança a serem tomadas por parte de trabalhadores e empresa em caso de trabalho em espaços confinados, assegurando segurança à saúde e integridade física de quem desenvolve as atividades, bem como eficiência no trabalho proposto.

É importante estar ciente de todos os direitos e deveres que a norma propõe antes de iniciar qualquer atividade.

Qual o valor de um curso NR10

Se você é profissional ou aspirante da área elétrica, com certeza já está familiarizado com a NR10 – a Norma Regulamentadora número 10 -, responsável pela segurança em instalações e serviços de eletricidade.

Ela é uma das 36 normas regulamentadoras em vigência no assunto, previstas por lei, e se refere diretamente aos procedimentos de segurança e treinamentos necessários à medidas preventivas em instalações e execução de atividades relacionadas à eletricidade.

O que é o curso NR10?

O curso NR10 abrange os requisitos mínimos e condições ideais, dentro das normas da lei e prezando pela segurança das instalações elétricas e integridade física de profissionais que integram com elas.

Sistemas de prevenção e medidas de controle, além de técnicas de combate à incêndios e primeiros socorros fazem parte do treinamento NR10.

Por que é importante fazer o curso NR10?

Por se tratar de uma norma regulamentadora prevista pelo Ministério do Trabalho, entender o funcionamento e as diretrizes da NR10 é garantir excelência e qualidade em termos de segurança ao profissional e também à empresa.

Este curso pode ser o diferencial dentro de um currículo que inclui ou exclui; é essencial estar sempre bem atualizado das técnicas e demandas, principalmente aquelas exigidas por lei.

Investimento

O investimento associado ao curso NR10 pode variar de acordo com sua modalidade (presencial ou online) e duração, bem como o órgão que o oferece.

Geralmente, pode ser encontrado por valores em torno de R$ 180 à R$ 600 reais.

A modalidade oferecida pelo Inbraep (Instituto Brasileiro de Ensino Profissionalizante), por exemplo, tem um custo para pessoa física de R$ 189,90 em modalidade EAD. Para modalidade presencial, é um curso oferecido dentro de empresas e possui valor a ser negociado a partir do quórum.

Já o SENAI, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, oferece modalidade presencial por R$ 530 reais.

Todos os cursos NR10 tem carga mínima de 40 horas e validade de 24 meses, necessitando uma atualização bienal. Essa atualização pode ser antecipada caso o profissional da área fique afastado de suas funções por alguma razão.

Capacitação

O profissional capacitado pelo curso NR10 está apto a trabalhar com funções interligadas à energia elétrica, dentro dos padrões exigidos e esperados pelo Ministério do Trabalho.

Para isso, o profissional deve ter cumprido treinamento adequado, sob orientação e responsabilidade de um profissional qualificado da área, trabalhando sob autorização e certificação de tal.

Benefícios

A lista de benefícios que o curso NR10 oferece é extensa e se divide entre as vantagens ao trabalhador e à empresa que contrata funcionários capacitados.

Dentre os benefícios para o trabalhador estão a valorização de carreira, melhores oportunidades de trabalho – e mais seguras, maior consciência de fazer um trabalho pautado em responsabilidade para com si e com os outros, além de estar dentro de determinações legais, ou seja, com seu trabalho regulamentado pela lei.

Já para as empresas, contratar funcionários que contem com o treinamento significa estar de acordo com a CLT e as estipulações do Ministério do Trabalho, valorizando a integridade dos colaboradores fortalecendo uma boa relação de trabalho, mão de obra qualificada e ambiente de trabalho seguro.

O curso NR10 vai além de uma especialização ou aperfeiçoamento de trabalho; ele é garantia de minimizar os riscos da profissão e um investimento que leva o profissional adiante no mercado.

 

 

Vantagens de uma consultoria de incêndio

Independente do tamanho de uma empresa ou evento, a segurança do ambiente é o ponto mais importante. Sempre tendo com foco principal a integridade física dos ocupantes do local e a preservação da vida.

Buscando evitar acidentes em edificações ou empresas onde exista circulação de pessoas, é fundamental a contratação de uma consultoria especializada de prevenção e combate a incêndios.

Para que serve a consultoria de incêndio?

Se sua empresa ou estabelecimento possui sistema de combate a incêndio, mas você ainda tem dúvidas na hora de atualizar itens ou mesmo, acompanhar se tudo está dentro das normas padrões de segurança, o mais indicado é que se contrate um serviço de consultoria especializada.

A empresa especializada irá executar diagnósticos sempre com o objetivo de mapear todas as necessidades do empreendimento comercial ou residencial de acordo com as legislações vigentes.

O serviço consiste em levantamentos de custos e avaliações de soluções para prevenção de acidentes e incêndios. Toda empresa ou edifício deve adotar medidas de segurança para evitar acidentes e ter todo o sistema regularizado é de vital importância para a segurança de todos os envolvidos.

Benefícios de se contratar uma consultoria especializada em combate a incêndio e sistemas de prevenção

Contar com o conhecimento de profissionais qualificados em consultoria contra prevenção de acidentes e incêndios é de suma importância para que se mantenha o nível de segurança exigido para empresas e edifícios. Só especialistas podem executar tais projetos e garantir tranquilidade e segurança.

Os possíveis erros ou falhas nem sempre estão aparentes, mas mesmo assim o ambiente pode estar irregular em relação as necessidades de proteção contra incêndios e acidentes. E é por isso que contar com uma consultoria faz toda a diferença. É a garantia da segurança de todos e do seu bem.

Como é realizada a consultoria?

Todo edifício residencial ou comercial precisa ter um sistema de combate a incêndios e acidentes. É o que garantirá a segurança e integridade de todos que circulam no local.

Trata-se de um conjunto de equipamentos e serviços que possuem a função de monitorar e controlar o início do incêndio antes que tome maiores proporções.

Poder contar com esses equipamentos reduz o prejuízo e mantém a segurança de todos e do bem.

Contar com sistemas de alarmes em incêndio, também oferece maior agilidade na comunicação com as pessoas do local, facilitando assim, o alerta e evacuação.

Cada edifício ou empresa recebe uma consultoria específica. Esse projeto será avaliado e realizado por profissionais qualificados de acordo com a necessidade de cada um. Sempre frisando que o foco é proteger e reduzir possíveis prejuízos e danos a vidas.

Não deixe de contar com a inteligência e conhecimento de uma empresa de consultoria contra incêndios e acidentes. Lembre-se que prevenir é sempre a melhor forma de evitar possíveis problemas e danos.

 

O que é necessário para se trabalhar em altura

O que é necessário para se trabalhar em altura?

Trabalho em altura é definido pela Norma Regulamentadora nº 35 (ou popularmente conhecida como NR35) como qualquer serviço a ser realizado a partir de uma altura de dois metros do solo.

Além de ser necessário conhecimento capacitacional, treinamento e, claro, coragem, ainda é essencial conhecer as diretrizes, medidas e procedimentos de segurança exigidos para a execução desse tipo de trabalho.

Veja abaixo quais medidas e equipamentos são exigidos pela NR35 – Trabalho em Altura, previstas por lei federal.

Identificação de riscos

Tanto trabalhador como empregador, em conjunto, a partir de um planejamento, devem analisar condições de riscos da atividade, tais como localização, isolamento e sinalização da área, fatores externos (fluxo de pessoas, intempéries naturais, temperatura, etc) e finalidade da tarefa.

A partir dessa análise, alguns outros aspectos podem ser estabelecidos:

Proteção

Eliminar ao máximo o risco de acidentes se a atividade não tiver outra opção que não ser executada em altura, tomando precauções como certificação de qualidade e resistência de estruturas e equipamentos.

Aptidão

O funcionário a desempenhar a atividade precisa estar ciente dos riscos, habilitado a exercer a função e capacitado conforme avaliação do seu estado de saúde, além de estar formalmente autorizado pela empresa a executar tal tarefa.

Capacitação

Dentro das Normas Regulamentadoras regulamentadas pelo Ministério do Trabalho, o cumprimento de algumas regras se faz absolutamente indispensável e um deles, talvez o mais importante, seja a capacitação de trabalhadores.

Somente dessa forma é possível garantir serviços dentro da legalidade e com fator máximo de segurança e responsabilidade.

Para gerenciar ou fazer parte de uma equipe que execute serviços em altura, é preciso:

  • instruções e noções básicas de primeiros socorros;
  • conscientização do uso e importância de EPIs e
  • treinamento em NR35.

Treinamento em NR35

O primeiro passo para se trabalhar em altura na prática é o treinamento em NR35, ou seja, para trabalhos em altura.

Essa prática consiste em um treinamento com todos os equipamentos de proteção individuais (EPIs, falaremos mais sobre eles logo abaixo), a uma altura segura do solo – geralmente dois metros, evitando qualquer dano maior.

Assim, é possível verificar aptidão e “ambientar” o trabalhador com as condições de trabalho reais, como um teste.

EPIs

São os instrumentos de trabalho indispensáveis para o profissional que trabalha em altura.

Geralmente trabalhadores da construção civil, energia elétrica, manutenção, comunicações e montagens industriais, entre outros, são treinados em NR35 e um dos pontos principais, senão o mais importante, é a distribuição e uso correto dos EPIs – Equipamentos de Proteção Individual.

Quem está exposto a atividades de risco deve ter equipamentos de proteção adequados para garantir sua integridade física e saúde, além de diminuir a probabilidade de acidentes.

Alguns dos equipamentos previstos obrigatoriamente para profissionais que trabalham em altura são:

  • capacete
  • luvas
  • cordas
  • cinto paraquedista
  • botas com bico de aço
  • balancim individual
  • talabarte
  • trava-quedas, entre outros.

Seguindo todas as medidas estabelecidas, empregador fornecendo os equipamentos necessários e trabalhador fazendo o uso correto de tais, o risco de acidentes é muito baixo e a segurança e certeza de um bom trabalho sem qualquer dano ao profissional são uma realidade, além, claro, de estarem ambos normalizados com o Ministério do Trabalho.

curso-de-nr-35

Os profissionais da área elétrica, ou seja, aqueles que trabalham direta ou indiretamente interligados com serviços que usem de energia elétrica, desde instalações, cabeamento, manutenção, entre outros, já conhecem a importância das Normas Regulamentadoras, estabelecidas pelo Ministério do Trabalho para a Constituição Federal.

Dentre elas, está prevista a NR35, a norma que determina as diretrizes e condições mínimas para Trabalho em Altura, seguindo protocolos de segurança e responsabilidade para funcionários e usuários da rede.

Para saber o que é e qual a importância de um treinamento de capacitação da NR35, continue lendo.

O que é a NR35?

A NR35 é a Norma Regulamentadora que estabelece padrões de segurança e proteção para execução de trabalhos em altura, em áreas que necessitem suspensão do profissional.

A empresa que contrata esse tipo de serviço e o colaborador que presta este trabalho são, por lei, obrigados a seguir protocolos que garantam a minimização do risco de acidentes de qualquer tipo, mas principalmente os que envolvam queda.

Toda atividade executada acima de dois metros, considerando o nível inferior como referência, é considerada trabalho em altura e necessita adequação à NR35.

Isso quer dizer que, se em caso de possível queda o profissional desabasse por mais de dois metros, é considerado trabalho em altura.

O que o curso oferece?

O curso NR35 oferece ao profissional da área elétrica a consciência dos seus direitos e deveres quando trabalhando em altura, bem como os direitos e deveres da empresa que o contrata, desde capacitação, treinamento, equipamentos de proteção adequados e seu manuseio e funcionamento, sistemas de ancoragem e procedimentos básicos em caso de emergência.

Falta de procedimentos e equipamentos adequados para trabalho em altura estão entre as principais causas de queda, muitas vezes terminando em acidentes fatais.

Responsabilidades do empregador estabelecidas pela NR35

A empresa que contrata o serviço a ser realizado em altura necessita fundamentalmente atender a todas as diretrizes propostas pela Norma Regulamentadora.

São algumas delas:

  • Realizar a Análise de Risco e a emissão da Permissão de Trabalho;
  • Supervisionar para que nenhuma atividade em altura seja iniciada antes da verificação de todas as medidas da NR35;
  • Se certificar de atender todos os procedimentos operacionais para atividades de trabalho em altura;
  • Garantir aos funcionários informações sobre os riscos e medidas de controle adotadas para o trabalho.

Responsabilidades do trabalhador estabelecidas pela NR35

O trabalhador está, ao mesmo tempo, na posição mais beneficiada pelas normas estabelecidas e na posição de maior risco, caso as diretrizes não sejam colocadas em prática de forma responsável.

Para garantir eficiência e qualidade no serviço oferecido com segurança e proteção para sua saúde e integridade física, o trabalhador deve:

  • Cumprir todas as regulamentações previstas sobre o Trabalho em Altura, incluindo os procedimentos requisitados pelo empregador;
  • Zelar pela saúde e segurança de si mesmo e dos colegas trabalhadores que podem ser afetados por suas ações ou omissões;
  • Em caso de riscos graves ou fora dos apresentados pelo trabalhador, interromper suas atividades exercendo o direito de recusa.

O curso NR35 demanda aos profissionais executantes possuir capacitação e treinamento com carga horária de oito horas. Já a carga horária para supervisores é de 40 horas.

É fundamental estar ciente e atender todas as normas que garantam o nível máximo de segurança e proteção para empresa e funcionário.

Você conhece os EPIs dos bombeiros

Ser Bombeiro Civil é estar sempre preparado para enfrentar todo tipo de situação de perigo. Seja em contato com o fogo, grandes alturas, espaços apertados e quase sufocantes, eles estão expostos a todos os tipos de risco.

Ainda que sempre preparados para possíveis circunstâncias arriscadas, é imprescindível ao bombeiro contar com equipamentos que minimizem qualquer tipo de possível dano à sua integridade física e saúde.

Pensando nisso, as Normas Regulamentadoras estabeleceram Equipamentos de Proteção Individuais (EPIs) obrigatórios para o desempenho das suas funções. Saiba mais sobre os EPIS dos bombeiros abaixo.

O que são EPIs?

São os Equipamentos de Proteção Individuais, aqueles acessórios e ferramentas indispensáveis para proteger o corpo do trabalhador enquanto executa suas atividades.

De acordo com a Norma Regulamentadora 6, prevista por Lei, toda empresa deve fornecer de forma gratuita e em perfeitas condições de uso os EPIs necessários a seus funcionários.

Os equipamentos variam de acordo com as atividades desempenhadas e a profissão Bombeiro tem suas especificações de EPIs junto ao Ministério do Trabalho.

Por que os bombeiros devem usar EPIs?

Além do fator obrigatoriedade, as funções que um bombeiro desempenha muitas vezes têm altos riscos de queda, contato com fogo, dificuldades respiratórias e vários outros riscos para a integridade física do profissional.

Para protegê-los das mais variadas circunstâncias, o uso de EPIs é de extrema importância e pode evitar machucados, lesões e até danos graves à saúde.

Quais são os principais EPIs para bombeiros?

São considerados equipamentos de proteção essenciais para a execução das atividades de bombeiro os seguintes acessórios:

  • Uniforme
  • Capacete
  • Bota
  • Capuz balaclava
  • Máscara de proteção respiratória
  • Equipamentos para trabalho em altura
  • Luva de segurança
  • Proteção auditiva

Para entender a necessidade do uso desses EPIs, continue lendo.

Uniforme

Os uniformes de bombeiro contam com três camadas de proteção: uma camada externa, uma barreira protetora e uma barreira térmica.

Dessa forma, é possível garantir a segurança do profissional bombeiro ao atuar em temperaturas que podem chegar a 1000ºC.

Capacete

O capacete é acessório indiscutível de proteção ao bombeiro. É necessário estar atento ao material com que ele é produzido, pois precisa suportar altas temperaturas e proteger de forma confortável e resistente.

Além disso, o capacete de segurança tem de contar com a sinalização para ajuste ao tamanho e o forro do capacete, a parte interna com tecido, deve ser resistente à chamas.

Bota

Com o objetivo de promover a segurança profissional, a bota de bombeiro utiliza um sistema diferenciado.

Com alta proteção oferecida por vulcanização em autoclave e forro acrílico com efeito antichama, outra especificação desse EPI é conter solado de borracha e bico de aço.

Capuz balaclava

Resistindo a temperaturas até 300ºC, o capuz balaclava de alta resistência protege o rosto e toda a parte do escalpo, evitando queimaduras.

Máscara de proteção respiratória

A fumaça representa perigo para as vias respiratórias e deve ser evitada sua inalação a todo custo.

Os respiradores ajudam a minimizar o contato com a fumaça nociva e devem ser usados com muita responsabilidade.

Equipamentos para trabalho em altura

Quando algum resgate precisa ser conduzido em altura – acima de 2 metros do nível inferior – os EPIs são obrigatórios e, dentre eles, os cintos de utilidades, cordas e diversos outros materiais.

A NR-35 é a Norma Regulamentadora que define quais equipamentos são necessários neste tipo de situação.

Luva de segurança

O contato com altas temperaturas é levado em consideração na hora de escolher a luva adequada para a execução do serviço.

Ela deve possuir resistência contra temperaturas dos mais elevados níveis.

Proteção auditiva

Os protetores auriculares e os abafadores de ruídos ainda são debatidos, mas devem ser utilizados se no PPRA for identificada a presença de ruídos acima dos limites de tolerância determinados pela NR 15.

 

Dicas de como prevenir incendios

Sua empresa está segura contra acidentes da rede elétrica? Essa é uma pergunta que proprietários, gestores e administradores devem se fazer constantemente.

É de responsabilidade do empregador garantir a segurança de seus funcionários e do espaço ocupado por eles contra qualquer risco de incêndio ou acidente que possa causar prejuízo à saúde – claro, também prejuízos materiais, pois nenhuma empresa gostaria de ter patrimônio avariado.

Abaixo, você encontra dicas para prevenir incêndios na sua empresa.

Seja responsável com a rede elétrica

A grande maioria das causas de incêndio em ambientes empresariais é a manutenção negligente da rede elétrica, causando sobrecargas e, por conseguinte, curtos-circuitos.

Empresas que contenham amplo contingente de aparelhos funcionando ao mesmo tempo por um longo período devem possuir rede específica e com capacidade para tal. Um único circuito pode não ser a melhor opção.

Consulte um especialista no setor elétrico e certifique-se de usar a opção correta de acordo com seu funcionamento.

Esteja atento às condições de equipamentos

É de extrema importância estar atento às condições dos equipamentos usados nas atividades da empresa, sejam estas quais forem.

Equipamentos sem proteção e com funcionamento anormal (superaquecimento, barulhos adversos e faíscas) devem ser imediatamente desligados e passar por avaliação de um especialista.

Além disso, faça sempre manutenção preventiva, como termografia elétrica, por exemplo, para garantir bom funcionamento do equipamento e minimizar riscos.

Possua equipamentos de segurança visíveis e funcionais

Extintores de incêndio, hidrantes e mangueiras devem estar posicionados em locais visíveis, de fácil acesso, e com uso funcional em caso de qualquer início de acidente.

Manter funcionários treinados e preparados para tais eventualidades também é uma forma de evitar que qualquer acidente mínimo possa tomar grandes proporções.

Mantenha uma área restrita e afastada para fumantes

O cigarro é um grande aliado dos incêndios. Bitucas, também chamadas de guimbas, mal apagadas podem iniciar pequenas fogueiras que logo podem se transformar em incêndio.

Tenha na empresa uma área voltada para fumantes, com cinzeiros específicos que não sejam usados para dispensa de outros materiais, como papel, papelão, plástico, madeira, entre outros.

Se possível, é recomendado que essa área seja em ambiente aberto e afastada de fiações elétricas.

Muito cuidado com armazenamento de substâncias potencialmente inflamáveis

Ao armazenar substâncias inflamáveis e materiais químicos, esteja atento à proximidade com componentes de rede elétrica.

Considere também a ventilação apropriada e as instruções de segurança das substâncias.

Use materiais são inflamáveis na decoração

Na hora de montar escritórios, garanta o uso de pisos e carpetes de componentes não inflamáveis e que não alastrem chama.

Tome o mesmo cuidado com materiais de cortinas e persianas.

Invista em sistemas de proteção

É importante que a empresa possua também, fora os sistemas de combate à incêndios como extintores e hidrantes, um sistema de proteção.

Esse sistema pode contar com detectores de fumaça e gases, painéis de controle, medidores de calorimetria e outros.

Conclusão

Prevenir incêndios é salvar vidas e prezar por um patrimônio construído com trabalho duro.

Esteja ciente das práticas positivas, siga nossas dicas e promova tranquilidade e segurança no ambiente de trabalho.

 

Como se tornar Bombeiro Civil

A profissão de bombeiro civil, além de vocação, é o sonho de muitas pessoas desde a infância. É uma profissão muito respeitada e vista com credibilidade pela população, que depende diretamente dos bombeiros civis em muitas situações.

Se você está considerando essa carreira desafiadora, que tem como objetivo garantir a proteção e o bem estar das pessoas, saiba como se tornar bombeiro civil a seguir.

Como se tornar Bombeiro Civil?

Para se tornar um bombeiro civil é preciso realizar o curso de formação de bombeiro profissional civil. Esse curso deve ser feito em instituições devidamente credenciadas ao Corpo de Bombeiros do seu estado.

Para ter certeza de que a instituição é regularizada e os instrutores capacitados, acesse o site do Corpo de Bombeiros na sua região e conforme.

Curso de Bombeiro Civil

O curso de bombeiro civil é dividido em módulos e possui aulas práticas e aulas teóricas, somatizando três meses de aula, o que totaliza cerca de 200 horas de curso.

Os alunos são avaliados separadamente em teoria e prática, e só retiram o certificado se apresentarem um aproveitamento de pelo menos 80% por módulo.

Com a conclusão do curso, o aluno é certificado em até 30 dias para integrar o Corpo de Bombeiros e começar a sua atuação na área.

Pré-requisitos

Os pré-requisitos para fazer o curso e se tornar Bombeiro Civil são: ter pelo menos 18 anos, ensino fundamental completo e atestado médico que ateste aptidão física para exercer a função.

Um bombeiro civil pode trabalhar em empresas privadas ou mesmo realizar trabalho voluntário em ONGs.

Sua presença é obrigatória em eventos de grande porte, com alto número de pessoas, para a prevenção e combate a incêndios e orientação em caso de qualquer situação de perigo.

Agora que você sabe como se tornar bombeiro civil, já pensou em como é a estrutura de carreira desse profissional?

Carreira de Bombeiro Civil

Um bombeiro civil pode atuar em edificações, empresas privadas, eventos, grandes indústrias e instituições públicas ou privadas.

Na maior parte das vezes, sua função será realizar a inspeção técnica em pontos críticos, dando uma orientação para inibir possíveis riscos contra incêndios ou curtos circuitos.

O bombeiro civil também orienta e conduz as pessoas em casos de incêndio ou qualquer outro tipo de emergência no local, coordenando a evacuação.

O treinamento intenso que os alunos recebem para se tornar bombeiros civis os capacita para prevenir e atuar em situações de desabamentos, explosões, acidentes de trabalho e afogamentos, agindo em proteção à vida e ao patrimônio.

Faz parte das suas funções fiscalizar ambientes abertos e fechados para descartar quaisquer possíveis ameaças.

Através dessa fiscalização, o profissional fará um relatório para que os possíveis reparos sejam feitos e o ambiente se torne seguro.

O crescimento do bombeiro civil na carreira varia de acordo com a área de atuação, além do tempo de prestação de serviços, como em qualquer outro segmento profissional.

Quem deseja se tornar bombeiro civil precisa dar o primeiro passo, que é estar fisicamente apto a prestar esse serviço, para então ingressar no curso capacitante e dar início a sua futura carreira.

EPC x EPI_ Qual a diferença

Se o assunto é segurança nas condições de trabalho, você certamente já deve ter ouvido falar nestas duas siglas. Afinal, o que é EPC e EPI, para que servem e qual a diferença entre eles?

Reunimos abaixo todas as informações que você precisa saber sobre os equipamentos de proteção a fim de manter sempre sua integridade física e da equipe de trabalho assegurada.

O que é EPC e EPI?

Começando pelo conceito básico, o ‘EP’ em comum das siglas significa Equipamento de Proteção.

O EPC é a sigla para Equipamento de Proteção Coletiva; já o EPI é o Equipamento de Proteção Individual.

Ambos são usados para proteger trabalhadores dos riscos de suas funções, que podem ser das mais variadas: aqueles que trabalham em altura, em ambientes insalubres, ambientes fechados que não podem abrir um humano por muito tempo, como tubulações, por exemplo, e vários outros.

Objetivos do EPC e do EPI

As duas modalidades possuem o mesmo objetivo: manter a salvo a integridade física e a saúde dos trabalhadores, protegendo-os contra os riscos de ofício.

O EPI é aquele que protege o corpo do trabalhador, individualmente, evitando acidentes, contatos perigosos e riscos físicos de toda natureza.

O EPC alerta, chama a atenção para os cuidados necessários ao risco do ambiente de trabalho.

Qual a diferença entre EPC e EPI?

Os equipamentos de proteção a nível individual e coletivo possuem sim os mesmos objetivos, mas têm funcionalidades distintas.

EPI

O Equipamento de Proteção Individual são todas aquelas ferramentas e acessórios capazes de garantir a segurança do corpo físico do trabalhador.

Como exemplos de EPI, temos:

  • capacetes;
  • cintos de utilidades;
  • luvas,
  • óculos,
  • botinas de borracha;
  • máscaras;
  • coletes, entre outros.

Todas as empresas são obrigadas por lei, pela Norma Regulamentadora 6 (NR-6) a disponibilizar para seus funcionários de forma gratuita todos os EPIs necessários para realização de suas atividades.

EPC

Diferentemente do EPI, os Equipamentos de Proteção Coletiva são aqueles relacionados à isolamentos, advertimentos e sinalização dentro do ambiente de trabalho.

O EPC garante que nenhum funcionário ou visitante corra qualquer tipo de risco ao adentrar o espaço onde funções com riscos à integridade são executadas.

Como exemplos de EPC, temos:

  • faixas;
  • cones;
  • placas;
  • correntes;
  • grades;
  • sirenes, entre outros.

Os EPCs também são de origem obrigatória e assegurados por leis dentro das Normas Regulamentadoras, onde cada Norma possui uma especificação de EPC para cada tipo de trabalho.

O EPI não evita acidentes, ele protege o corpo do trabalhador e minimiza o risco, impedindo lesões graves.

Já o EPC tem por função maior evitar qualquer tipo de acidente independente da atitude do profissional.

A empresa deve, além de fornecer os equipamentos necessários individual e coletivamente, se certificar da qualidade dos mesmos e manter a reposição sempre que necessário.

Fundamental alinhar EPI e EPC dentro de uma empresa, visando garantir segurança máxima no serviço e total tranquilidade para execução de funções do profissional.

Dessa forma, o índice de prevenção é mantido elevado, o que garante práticas legais e bom status ao negócio.

 

Quem deve fazer o curso NR33

Pensando na segurança e integridade física, saúde, higiene e minimização de riscos do trabalhador, a Constituição Federal e o Ministério do Trabalho desenvolveram Normas Regulamentadoras para diversos tipos de serviços.

Saiba mais sobre a NR33 abaixo!

O que é a NR33?

A Norma Regulamentadora nº 33, denominada Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados, prevê diretrizes e condições ideais mínimas para trabalhos executados em áreas e locais não projetados para presença humana em tempo contínuo, por espaço limitado, restritas opções de entrada e saída e problemas de ventilação e circulação de oxigênio.

Por determinação da lei, nenhum trabalho em espaço confinado pode ser iniciado ou executado por profissionais que não estejam habilitados pelo curso NR33, ou seja, cientes dos procedimentos sob padrões de segurança e medidas preventivas e de emergência.

Qual o objetivo do curso NR33?

O objetivo do curso NR33 é capacitar os profissionais de áreas que trabalhem direta ou indiretamente com serviços em espaços confinados – principalmente trabalhadores da Construção Civil – a procedimentos e medidas de proteção e prevenção de acidentes.

Por executarem funções dentro de um espaço não projetado para ocupação humana contínua, o grau de risco para a saúde e integridade física destes profissionais é elevado e precisa ser avaliado e controlado a partir das diretrizes estabelecidas.

Quem deve fazer o curso NR33?

Todos os trabalhadores que possuam funções ligadas direta ou indiretamente à espaços confinados devem estar qualificados para atividades nestas áreas específicas, recebendo treinamento especial e estando cientes de direitos e deveres, também de medidas de prevenção e procedimentos de emergência.

De acordo com a função a ser exercida, o curso possui currículo próprio e carga horária diferenciada:

Vigia/Executante

Direcionado aos operários que de fato adentram espaços confinados e aqueles chamados vigias, que permanecem na entrada da área ajudando os executantes, o curso NR33 para vigia/executante possui carga horária de formação de 16 horas e carece de reciclagem anual de 8 horas.

Vigias e executantes, pelo nível limitado de ventilação e oxigênio, podem revezar seus respectivos lugares, ou seja, trocar de lugar conforme necessidade e tempo estabelecido de trabalho.

A PET (Permissão de Entrada de Trabalho) é o documento por escrito estabelecendo horário de início e finalização de trabalho em período seguro para os trabalhadores.

No curso NR33 para vigias e executantes, algumas das diretrizes a serem aprendidas são:

  • Normas Regulamentadores e suas definições;
  • Procedimentos e utilização da PET;
  • Quais são e qual o funcionamentos do equipamentos indispensáveis de trabalho;
  • Detecção de gases;
  • Noções de resgate e primeiros socorros; entre outros.

Supervisor

O cargo de supervisor diz respeito ao profissional que gerencia a área de execução do trabalho e é geralmente ocupado por profissionais de segurança do trabalho, como engenheiros e encarregados, por exemplo.

É de suma importância o profissional supervisor estar habilitado pelo curso NR33 porque sua responsabilidade é fazer o inventário do espaço e plano de ação em caso de emergência, além de estabelecer a Permissão de Entrada de Trabalho e suas demarcações.

A carga horária de formação é de 40 horas e a reciclagem anual é também de 8 horas.

No curso NR33 para supervisor, algumas das diretrizes a serem aprendidas são:

  • Reconhecimento, avaliação e controle de riscos;
  • Funcionamento de equipamentos necessários: de segurança do trabalho, movimentação de pessoas, proteção respiratória e comunicação;
  • Planejamento de identificação, cadastro, definição e sinalização de espaços;
  • Procedimentos e utilização da PET e requisitos para contratação de terceiros e
  • Noções de resgate, salvamento e emergência, além de primeiros socorros.

O curso NR33 garante responsabilidade e segurança para trabalhadores e empresas, além de definir eficiência de trabalho para as empresas.

 

Incêndios impactantes no Brasil

Você quais os maiores incêndios do Brasil? Nesse post separamos 5 dos mais marcantes, com suas causa e número de vítimas. Continue lendo e confira!

  1. Gran Circo Norte Americano em dezembro de 1961

Onde ocorreu: Niterói – RJ

Causa: Considerado como um dos maiores incêndios do país em número de vítimas, essa tragédia foi um ato criminoso. Um funcionário com problemas mentais, que tinha sido demitido, ateou fogo no circo com gasolina.

Culpados: Um ex-funcionário do circo foi condenado a 16 anos de prisão. 2 outras pessoas também foram condenadas por ajudarem na ação.

Vítimas: 503 vítimas fatais e 800 feridos (grande maioria crianças). 372 morreram na hora, sem atendimento e outras, após o resgate, por complicações.

  1. Boate Kiss em janeiro de 2013.

Onde ocorreu: Santa Maria – Rio Grande do Sul.

Causa: Na boate ocorria um show de uma banda. O vocalista, durante a apresentação, acendei um sinalizador. Suas faíscas atingiram a espuma do teto da boate e o fogo se espalhou rapidamente. Em 3 minutos, toda a boate estava repleta de fumaça com cianeto, que foi o causador da grande maioria das mortes.

Culpados: Até o momento, nenhuma pessoa foi julgada, mas os sócios da boate e os integrantes da banda, responderão pelo ocorrido.

Número de vítimas: 242 vítimas fatais e cerca de 680 feridos (grande maioria estudantes universitários).

  1. Edifício Joelma em fevereiro de 1974.

Onde ocorreu: Cidade de São Paulo – SP

Causa: Um ar condicionado do 12º andar foi o início do incêndio. Tudo se agravou rapidamente, devido a grande quantidade de cortinas, carpetes e materiais inflamáveis que tinha no edifício.

Culpados: O Banco locatário do imóvel e 3 funcionários foram responsabilizados e condenados. A empresa de manutenção também foi responsabilizada e dois funcionários condenados.

Número de vítimas: 191 vítimas fatais e mais de 300 pessoas feridas (grande maioria funcionários do banco).

  1. Edifício Andraus em fevereiro de 1972.

Onde ocorreu: Cidade de São Paulo – SP

Causa: Provavelmente causado devido um curto-circuito em uma placa de propaganda no 2º andar do prédio. Tudo ocorreu muito rápido e em 15 minutos, 6 andares já tinham sido consumidos pelo fogo.

Culpados: O gerente da empresa foi condenado a 2 anos de prisão.

Número de vítimas: 16 vítimas fatais e mais de 330 feridos. Devido o prédio ter um Heliporto, o número de vítimas foi menor, pois mais de 300 conseguiram ser salvas por helicópteros.

  1. Alojamento do Flamengo em fevereiro de 2019.

Onde ocorreu: Rio de Janeiro / RJ

Causa: Se iniciou devido um curto-circuito em um ar condicionado de um dos quartos.

Culpados: Até o momento ainda não teve condenados. Alguns acordos já foram firmados entre réus e parentes de vítimas.

Número de vítimas: 10 vítimas fatais.

Fontes: Jornais O Estado de SP, Jornal do Brasil, Zero Hora e Folha de São Paulo.

 

Como uma brigada de incêndio pode ajudar na prevenção de incêndios

Toda empresa que tem 20 ou mais funcionários, é obrigada a ter uma brigada de incêndio, ou seja, um grupo interno, composto por colaboradores, treinado para agir em situações de risco de incêndio.

O correto é que essa equipe seja apta a combater chamas e organizar a saída de pessoas do local, em qualquer caso que envolva a segurança do local de trabalho.

Por isso, hoje em nosso BLOG mostraremos a importância da brigada de incêndio em empresas e como pode prevenir incêndios. Confira!

Brigada de incêndio – O que é?

Obrigatória para empresas privadas ou públicas com determinado número de funcionários. Essa brigada deve ser composta por pessoas de forma voluntária e que passe a maior parte do seu tempo na empresa.

Precisam ser treinadas e capacitadas para prestar a ajuda necessária aos outros funcionários em casos de emergência. São treinamentos teóricos e práticos e após o treinamento finalizado, esses brigadistas são responsáveis por identificar possíveis riscos no local de trabalho e também, fiscalizar os equipamentos de segurança e elaborar relatórios.

Importância da brigada de incêndio

A brigada de incêndio é necessária para a preservação de vidas e bens da instituição. Ela age diante situações de perigo como princípios de incêndio, estão aptas a prestar socorro e os primeiros socorros. O brigadista age até que o socorro especializado chegue.

Além disso, estão aptos a identificar possíveis falhas na manutenção e possuem controle emocional para agirem de forma controlada pessoas presentes no ambiente.

Como é uma equipe de brigadistas e seu treinamento

Composta basicamente por brigadistas, chefe, coordenador geral e líderes.  Cada uma com sua função determinada.

Todo brigadista precisa estar capacitado para atuar na prevenção e combate direto a incêndios, além poder prestar os primeiros socorros a vítimas, em caso de emergência.

Funções do brigadista:

  • Elaborar relatórios com possíveis irregularidades encontradas;
  • Definir rota de fuga;
  • Orientar pessoas do local;
  • Realizar simulados e procedimentos em casos de emergência;
  • Identificar possíveis situações de risco;
  • Atuar no abandono de área;
  • Prestar primeiros socorros;
  • Atuar no combate ao incêndio;
  • Recepcionar o Corpo de Bombeiros.

Ou seja, podem orientar pessoas no local e contatar o Corpo de Bombeiros, se necessário. Bem como agir para guardar vidas das pessoas que estão em risco, sempre de forma orientada por profissionais.

Uma brigada de incêndios pode evitar que incêndios tomem maiores proporções e assim, salvar muitas vidas.

 

EPI's_ O que são e qual sua importância

Se você se preocupa em manter em dia a segurança do trabalho e a saúde na sua empresa, é necessário entender o que é EPI e qual a sua importância.

Saiba mais no artigo a seguir e reduza os riscos aos quais os funcionários da sua empresa são expostos através da utilização de EPIs.

O que são EPI’s?

EPI é sigla para Equipamento de Proteção Individual.

Esses equipamentos e acessórios são projetados para a proteção do indivíduo ou de alguma parte do corpo contra possíveis riscos específicos oferecidos durante o trabalho.

EPI significa todo e qualquer dispositivo de uso individual com a finalidade de assegurar o trabalhador de riscos ou qualquer ameaça à sua integridade física.

Alguns dos exemplos mais comuns de EPI’s são: capacetes, óculos protetores, máscaras, cintos de segurança, luvas protetoras e mais. Existem diversos tipos de EPI’s para cada tipo de risco e função.

O uso desses materiais é o que garante que o profissional conseguirá concluir o seu serviço sem sofrer nenhum dano grave à sua saúde, e são equipamentos que podem ser necessários nos mais diversos segmentos e profissões.

Qual a importância dos EPI’s?

Depois de compreender o que são EPI’s, é hora de saber qual é a sua importância.

Esses equipamentos de proteção individual podem prevenir imensa parte dos acidentes de trabalho previsíveis para cada função, além de outras doenças ocupacionais.

Os EPI’s tornam mais segura a empresa e a rotina de trabalho, garantindo a integridade física dos funcionários que estão lá diariamente para realizar as suas funções.

Equipamentos como luvas, por exemplo, para quem trabalha com material tóxico, pode evitar o desenvolvimento de doenças a longo prazo, assim como capacetes podem evitar danos graves caso haja algum acidente.

Se uma empresa não provê os equipamentos de segurança individuais necessários, está descumprindo os termos da NR 6, e portanto sujeita a multas ou até mesmo processos judiciais.

Preocupar-se com a segurança dos seus colaboradores é valorizar quem presta serviço em favor da sua empresa, além de garantir que o trabalho irá se manter em atividade, com o menor número possível de risco de imprevistos.

Por que utilizar EPI’s, afinal?

Além de tornar a sua empresa mais segura e as suas atividades dentro da legislação, a rotina de trabalho se torna mais saudável com a utilização de EPI’s, já que os funcionários se sentem mais seguros e trabalham com mais confiança. Isso interfere positivamente na qualidade do serviço.

A melhor forma de lidar com os acidentes ainda é realizando a prevenção, e com esse material o número de acidentes se reduz drasticamente, em qualquer setor profissional.

A qualidade de vida da sua empresa no geral melhora com o uso de EPI’s, além de evitar futuros prejuízos, tanto à saúde quanto financeiros, já que a falta do fornecimento desses equipamentos pode gerar multas, além de possíveis acidentes trazerem danos financeiros.

Invista em materiais de proteção individual de qualidade para o seu negócio, garanta a integridade física dos seus colaboradores e evite futuros problemas para você e para a sua empresa.

Veja os principais causadores de incêndio no ambiente de trabalho

Incêndios são acidentes que, muitas vezes, podem ter seus riscos reduzidos e serem evitados com alguns cuidados simples.

Há uma série de fatores que podem levar ao risco de incêndio, principalmente em ambiente de trabalho, onde há um maior contingente de máquinas, equipamentos e pessoas exercendo suas funções.

Reunimos abaixo os principais causadores de incêndio no ambiente de trabalho e algumas formas de prevenir o risco.

1. Problemas envolvendo eletricidade

Problemas na rede de energia elétrica são, sem dúvida, o primeiro item da lista de risco de incêndio. É de extrema importância manter em dia a manutenção de eletricidade da empresa e de maquinário, assegurando um bom funcionamento e um consumo de energia correto, sem desperdício.

Dentre as causas principais, podemos destacar:

  • curtos-circuitos: instalações com defeitos, mal feitas ou com componentes desgastados;
  • sobrecargas: pontos com acúmulo de energia por extensões e benjamins, alimentando diversos aparelhos;
  • superaquecimento: o acúmulo de calorimetria em equipamentos pode atingir materiais de fácil combustão e causar acidentes;
  • mau contato: mau contatos podem causar faíscas que podem iniciar chama;
  • disjuntores e fusíveis: a ausência desses dispositivos, desgaste ou uso incorreto deles deixa a rede elétrica desprotegida, o que pode levar a diversos riscos, inclusive no painel de energia.

2. Atrito

Foi a partir do atrito que o homem descobriu o fogo, dizem os registros antigos. A partir dele, então, não é difícil iniciar chama, o que pode causar incêndios e tomar proporções muito grandes.

Quaisquer equipamentos que possam transformar energia mecânica em calor devem ser frequentemente avaliados e mantidos sempre com funcionamento correto, como rolamentos e esteiras, por exemplo.

3. Inflamáveis

Todos os produtos inflamáveis devem ser isolados e armazenados conforme instrução do fabricante, em áreas arejadas, sem contato com calor e sem acúmulo de materiais, principalmente aqueles de fácil combustão.

Isso se aplica para qualquer substância inflamável, inclusive materiais de limpeza de escritórios, por exemplo. Produtos inflamáveis podem, além de causar incêndio, serem determinantes na proporção que um acidente atinge.

4. Convergência luminosa

Outro aspecto importante que pode ser um causador de incêndio é o calor solar ou luz incidentes em superfícies convergentes, concentradas em apenas um ponto.

É importante se certificar que o índice de luz nos ambientes de trabalho sejam seguros e estejam adequados para não serem fator de contribuição para possíveis acidentes.

5. Chama exposta

Quando falamos de chama exposta, fazemos referência a diversas possibilidades, como fogos de artifício ou velas, por exemplo. Estes artigos não costumam ser utilizados em ambiente de trabalho, mas há uma vilã que é grande causadora de incêndios: a bituca de cigarro.

Também conhecida como guimba, bitucas mal apagadas podem iniciar chamas e tomar grandes proporções. Os fumantes devem ter uma área específica, ao ar livre, e contar com um descarte adequado, preferencialmente em água, evitando qualquer risco.

Estes não são os únicos, mas talvez sejam os principais causadores de incêndios em ambiente de trabalho. Todos são facilmente evitáveis e podem ser minimizados com manutenção preventiva, cuidados com armazenamento e descarte e garantias de bom funcionamento e disposição adequados.

 

 

Como identificar a causa de um incêndio

Existem diversas possibilidades que explicam o início de um incêndio. A causa dele geralmente – quando não óbvia, como chama exposta, por exemplo –  é determinada pelo Corpo de Bombeiros.

Mas não é possível identificar a causa de um incêndio, ou pelo menos especulá-la? A resposta é sim! Algumas causas de incêndio são bastante conhecidas e, inclusive, podem ser evitadas com medidas bastante simples.

Abaixo, listamos algumas das causas mais comuns de incêndio e como identificá-las.

Eletricidade

Sem dúvida alguma, a rede elétrica é a campeã no ranking de responsáveis por causar acidentes que terminam em incêndio.

As principais causas variam entre sobrecarga, curtos-circuitos, mau contato e componentes com mau funcionamento, desgastados ou expostos – em caso de fios desencapados, por exemplo.

Para identificar a causa de um possível início de incêndio, deve-se verificar se não há muitas conexões em benjamins e extensões, se algum ponto de energia produz faísca ou tem funcionamento anômalo de dispositivos e, claro, verificar as condições ideais da instalação, como tomadas, interruptores, cabos e outros.

Vazamento de gás

Vazamento de gás é a receita perfeita para um possível desastre. Ao apenas ligar um interruptor ou acender um fósforo, é possível causar um acidente de enormes proporções.

Jamais mantenha componentes como mangueiras, bicos e braçadeiras que não estejam em condições perfeitas de uso.

Sempre faça o teste da espuma ao trocar o gás de cozinha: faça espuma com detergente ou sabão e passe pela saída de gás. Se houver bolhas, há vazamento e deve ser corrigido imediatamente.

Vazamentos de gás também podem ser identificados pelo cheiro característico e, nesse caso, é importante arejar o local e não tocar em interruptores, tomadas, componentes que causem atrito e acender chama.

Panelas, velas e outros esquecidos

Esquecer panelas no fogão, velas acesas, modeladores de cabelo e várias outras ocorrências também podem ser causas de incêndio.

Certifique-se de desligar da tomada aparelhos elétricos em funcionamento após o uso; usar velas em locais apropriados, distante de cortinas e materiais como papel e madeira, e apagá-las quando não estiver mais ocupando o recinto e desligar o fogão após a conclusão de uma fervura.

Substâncias inflamáveis

É importante sempre manter produtos inflamáveis, como produtos de limpeza, álcool e outros em locais arejados, longe de calorimetria e armazenados de forma responsável.

O contato com substâncias inflamáveis pode causar incêndio em grandes proporções e já foi protagonista, inclusive, em grandes incêndios trágicos no Brasil.

Cigarro

Áreas de fumantes e descarte inapropriado de bitucas de cigarro (guimbas) também são grandes causadores de incêndio, desde pequenos até aqueles de grande proporção.

Bons hábitos de descarte, como uso de água ou areia nos locais designados ajuda a prevenir acidentes.

Para identificar a causa de um incêndio, verifique as condições dos itens apresentados aqui e siga as dicas, como manter bom funcionamento da rede elétrica, sempre verificar possíveis vazamentos de gás, criar bons hábitos de verificação que impeçam esquecimento, armazenamento adequado de substâncias e descarte consciente de guimbas.

Em caso de incêndio, deixe o local imediatamente e chame o Corpo de Bombeiros.

 

 

Benefícios de ser um bombeiro civil 2

Não restam dúvidas de que Bombeiro Civil é um profissional de extrema importância para empresas, eventos e toda a sociedade. O Bombeiro Civil é responsável por atuar na vistoria de lugares, cuidar da prevenção de acidentes e incêndios, além de poder realizar resgate e prestar os primeiros socorros á vítimas.

Quem conhece a fundo o trabalho do Bombeiro Civil sempre elogia as incríveis ações que exigem muita dedicação, coragem, condicionamento físico e foco. E essa profissão tão heroica e altruísta também gera orgulho para os próprios profissionais. Trata-se de uma carreira que oferece segurança e benefícios não somente para a sociedade, mas também para os profissionais que fazem parte dessa nobre área.

E justamente pensando em falar sobre os prós da profissão, hoje em nosso BLOG listamos alguns benefícios de ser Bombeiro Civil. Continue lendo e confira!

Corpo sempre em forma

Para exercer a função de Bombeiro Civil é fundamental ter excelente condicionamento físico. Afinal, o corpo precisa ser preparado para atuar em situações extremas.

Por isso, os bombeiros civis sempre se esforçam para manter um condicionamento físico adequado e assim, ter um desempenho impecável na função. Além de treinarem diariamente, o trabalho diário em si já faz com que o corpo esteja sempre em ótima forma.

Saúde em dia

Da mesma forma que o corpo precisa de atenção, a saúde como um todo também. Para que consiga estar em forma, também precisa cuidar muito bem da sua saúde.

É importante cuidar do corpo e da mente com práticas saudáveis, uma boa alimentação, exercícios físicos e momentos de lazer.

Tempo de descanso

Com uma carga horário de 36hs de descanso, a cada 12hs de trabalho, o profissional permite ter momentos reservados para lazer e atividades profissionais e assim, se dedicar 100% enquanto estiver no trabalho.

Plano de carreira

Os Bombeiros Civis normalmente iniciam a carreira com garantias e possibilidades de subir de cargo, conforme for adquirindo experiência.

Isso ocorre porque a grande maioria das empresas que necessitam desses profissionais, oferecem plano de carreira com níveis hierárquicos por cada estado. Isso pode variar de acordo com a empresa. O que permite aos bombeiros civis a chance de desenvolver cada vez melhor suas competências, com estabilidade e excelente qualidade de vida.

Fazer o bem

Não é de hoje que o Bombeiro Civil é visto como herói da sociedade. O profissional está sempre de prontidão para atuar diante de algum imprevisto, na grande maioria das vezes arriscando sua própria vida para salvar outras pessoas. É um trabalho que exige muita coragem e preparo.

E o fato de poder proteger e salvar vidas, acaba se criando no Bombeiro Civil a sensação de orgulho e missão cumprida.

 

Os maiores incêndios em empresas ou edifícios no Brasil

Tragédias históricas que começaram por falta de cuidado com componentes elétricos é o que não falta no Brasil. Estima-se que 60% das causas de incêndios no país sejam causadas por questões na rede elétrica, como sobrecarga e curtos-circuitos.

Abaixo, reunimos algumas das tragédias mais marcantes e que até hoje são usadas como exemplo na hora de prevenir acidentes.

Edifício Joelma – Fevereiro/1974

O Edifício Joelma é, com certeza, o maior exemplo de tragédia e até hoje é uma história que envolve muita dor e mistério. Aconteceu no centro da cidade de São Paulo.

Diz-se que o incêndio foi iniciado a partir de um curto-circuito no ar-condicionado do 12º andar e, por componentes altamente inflamáveis como carpetes e cortinas, o fogo se alastrou com uma rapidez surpreendente.

O locatário, o Banco Crefisul, foi responsabilizado e o número de vítimas foi arrasador: 191 vítimas fatais, contando com pessoas que, no auge do desespero, pularam do prédio; mais de 300 pessoas feridas e 30 corpos que, pelo nível de carbonização, nunca foram identificados.

Foi nessa tragédia que surgiu a lenda urbana das 13 almas, encontradas no elevador do edifício e que jamais foram identificadas. Um zelador e alguns visitantes dizem ter escutado gritos vindos dos túmulos, pois, sem identificação, os treze corpos foram sepultados lado a lado.

Para “aliviar a dor” do fogo da morte, a solução encontrada foi jogar água nas sepulturas e, assim, os gritos cessaram.

Edifício Andraus – Fevereiro/1972

Dois anos antes da grande tragédia do edifício Joelma, também em São Paulo, o edifício Andraus reunía escritórios comerciais, inclusive de multinacionais como a Siemens e a Henkel, essa última que dentre as vítimas fatais, seu presidente.

A causa do incêndio é atribuída a um curto-circuito em um luminoso de propaganda das Casas Pirani, uma loja popular da época. O fogo, em apenas quinze minutos, dominou seis andares do prédio.

Diferentemente do Joelma, o contingente de vítimas foi menor, de 16 pessoas, graças à desobstrução das escadas e do heliporto, responsável por possibilitar o resgate de diversas pessoas, que subiram ao último pavimento. Mais de 300 pessoas foram resgatadas de helicóptero e houve mais de 330 feridos no total.

O Joelma não possuía estrutura de suporte necessária para pouso de helicóptero, nem escadas de incêndio, impossibilitando o mesmo recurso.

Lojas Renner – Abril/1967

Essa tragédia aconteceu em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, em um prédio comercial das Lojas Renner, a companhia de tintas e solventes.

Testemunhas contam que após um forte estrondo no primeiro andar, já era possível ver o fogo – especulado como tendo iniciado pelo descarte irregular de uma bituca de cigarro. Por ser um depósito de armazenamento de solventes e tintas, ou seja, material inflamável, logo se transformou em uma tragédia de grandes proporções.

Com escadas estreitas e apenas 20 extintores de incêndio em todo o prédio, o resgate era dificultado e foi dramático. Houve 60 pessoas feridas e 41 vítimas fatais, das quais duas pessoas se jogaram das janelas devido às altas temperaturas.

O prédio precisou ser demolido após o incêndio, depois de comprometida sua estrutura, foi reconstruído e continuou a pertencer às Lojas Renner.

Edifício Grande Avenida – Janeiro/1981

Em pleno sábado de carnaval, uma sobrecarga causou um curto-circuito na parte baixa do prédio que, tendo condições precárias de segurança, se alastrou rapidamente.

O prédio abrigava duas agências bancárias, escritórios comerciais e a torre da TV Record na oportunidade. Esse mesmo edifício já havia passado por um pequeno incêndio em 1959 e ainda assim não renovou suas políticas de segurança.

A falta de água na região também ajudou a determinar a larga proporção da tragédia. A sobreloja, ocupada pela empresa Toyobo do Brasil, onde iniciou-se o fogo, era o único local sem porta corta-fogo na escada de emergência.

Com 53 feridos e 17 vítimas letais, a tragédia apenas não teve números mais expressivos por se tratar de um sábado de carnaval, com um contingente menor de ocupantes. A grande maioria das vítimas trabalhava para a Construtora Figueiredo Ferraz, que era um dos escritórios do prédio, que só não teve os últimos três andares completamente destruídos.

 

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