Perigos de inalar fumaça de incêndio

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Quando se trata de um incêndio, a nossa primeira preocupação natural é sofrer queimaduras.

No entanto, existe mais a se considerar além do risco óbvio de se queimar. Respirar a fumaça tóxica de um incêndio pode trazer sérios danos à saúde e causar até mesmo a morte.

Saiba quais são os maiores perigos de inalar fumaça de incêndio neste artigo.

Entre os perigos de inalar fumaça de incêndio estão queimaduras graves das vias aéreas e surgimento de doenças respiratórias graves. Isso se dá ao fato da fumaça ser tóxica, contendo gases prejudiciais que chegam até o pulmão, irritam os tecidos e provocam processos inflamatórios.

Se a vítima inalar muita fumaça durante muito tempo, pode ter o quadro agravado em poucos minutos e evoluir para uma parada respiratória. Por esse risco, é primordial procurar um atendimento médico após exposição à fumaça.

Os maiores perigos de inalar fumaça de incêndio são:

1- Asfixia

Um dos maiores riscos de inalar fumaça de incêndio é a asfixia, já que o fogo destrói o oxigênio no ar, tornando gradativamente impossível respirar.

Com a falta de oxigênio nos pulmões, a vítima começa a se sentir desorientada e enfraquecida, podendo perder os sentidos.

Quanto mais tempo a asfixia durar, maiores são os riscos de danos cerebrais que resultam em sequelas graves ou morte.

2- Queimadura grave nas vias aéreas

O calor inalado pode ocasionar queimaduras nas vias respiratórias, desde as narinas até a laringe e a faringe.

Quanto mais próxima do incêndio a vítima estiver, maior essa queimadura pode ser, levando ao inchaço das vias e impedindo automaticamente a passagem do ar.

Uma exposição superior a dez minutos é o suficiente para ter as vias respiratórias danificadas por queimadura.

3- Intoxicação

Um dos grandes perigos de inalar fumaça de incêndio são as substâncias tóxicas presentes nessa fumaça, como enxofre, cianeto e cloro, que causam o inchaço quase imediato das vias aéreas, impedindo a passagem do ar.

Essas substâncias podem também causar intoxicações graves no organismo.

4- Bronquite

Quando as vias aéreas ficam inflamadas ou com acúmulo de líquido, pelo calor ou pelas substâncias tóxicas inaladas, a vítima pode vir a desenvolver bronquite, uma doença que causa a inflamação das vias aéreas, prejudicando a troca de oxigênio.

5- Pneumonia

Se o sistema respiratório da vítima está afetado, aumentam as chances de entrada e proliferação de qualquer bactéria, fungo ou vírus, que podem ocasionar pneumonia.

A pneumonia proveniente de inalar fumaça de incêndio pode se manifestar até semanas após o ocorrido.

Pessoas com o sistema imune fragilizado, como idosos e crianças, têm maior propensão de agravamento dos perigos de inalar fumaça de incêndio.

É primordial a prevenção desse perigo, se mantendo sempre o mais longe possível de incêndios, e em caso de exposição prolongada, é recomendada a busca de ajuda médica imediata.

Quando ir ao hospital?

Se após a inalação de fumaça de incêndio a vítima apresentar tosse seca, dificuldade em respirar, chiado no peito, sensação de tontura, boca azulada ou qualquer anormalidade, deve ir ao hospital e consultar um especialista.

Ainda que não haja qualquer sintoma, se você esteve exposto à fumaça de incêndio por mais de dez minutos, vá ao hospital realizar alguns exames. Geralmente o médico irá pedir exames de imagem do tórax e gastometria arterial.

Não ministre qualquer medicamento à vítima, para que não desapareça o sintoma que pode levar ao diagnóstico correto.

Fatores que ajudam na evolução de incêndios

fatores que ajudam no incendio

A grande maioria dos casos de incêndios comercial ou residencial começa dentro do prédio. Como no caso de um cigarro aceso jogado na lata de lixo com papel. Caso o fogo não seja apagado na fase inicial, pode se alastrar por toda a estrutura.

Entenda um pouco mais sobre a força destrutiva do fogo e o que fazer para impedir que danifique sua propriedade!

Fogo – O que é?

Pode parecer até boba esta pergunta, mas entender o que é o fogo é primordial para se inteirar dos fatores que ajudam na evolução de incêndios.

O fogo é um processo que necessita de três elementos: combustível, oxigênio e fonte de ignição. Com a ausência de um desses fatores, o incêndio não pode ter início. Em processos químicos, acontece o rearranjo das moléculas e a energia é expelida ou absorvida. Quando um incêndio inicia, acontece um processo conhecido como oxidação, processo que faz o metal enferrujar.

A oxidação ocorre quando átomos de oxigênio combinados com hidrogênio e carbono, formam água e dióxido de carbono. Quando do metal enferrujar, esse processo ocorre lentamente, porém quando o fogo queima, a energia e o calor são liberados rapidamente.

A taxa de oxidação é extremamente rápida com fontes de combustão, tais como a madeira e o papel. A combustão ocorre quando o calor não é dissipado mais rapidamente que o criado.

Desta forma, são criados o calor e a chama, ou seja, o fogo. Também são produzidos fumaça, dióxido de carbono e água evaporada.

Como o fogo se alastra?

Após o início do fogo em um prédio, é bem provável que ele se espalhe até consumir todo o combustível. Isso pode trazer consequências drásticas para sua empresa ou casa, principalmente se não tiver um sistema de sprinklers.

Entender como o fogo se alastra é importante para que você esteja munido de equipamentos adequados para apagar o fogo e assim, reduzir seus avanços nos minutos iniciais.

Fatores que favorecem a evolução de incêndios

  • Combustíveis e produtos químicos – o fogo aumenta sua temperatura assustadoramente, quando entra em contato com produtos de limpeza, produtos de laboratório, tintas e outros.
  • Espaço aberto – um prédio que tenha estrutura interna limitada tem probabilidade de queimar mais rápido que um que tenha corredores e portas fechadas. Portas e paredes prendem o fogo e bloqueiam a passagem de fumaça e chamas.
  • Material de construção – edifícios feitos de aço e concreto são resistentes ao fogo e reduzem a propagação.
  • Ventilação – prédio que tenham ar condicionado ou aquecimento central possuem dutos. Os dutos permitem que a fumaça e as chamas se espalhem pelos andares.
  • Água – Nem sempre a água é a melhor ação contra o fogo. Alguns podem se alastrar mais se mergulhados em água, como os incêndios com graxa. Nesse caso, o ideal é usar um extintor de bicarbonato de sódio ou de incêndio especial.

É fato que muitos dos fatores descritos anteriormente são difíceis de eliminar de um prédio. Por isso, a importância de ter um sistema contra incêndio adequado e completo, com alarmes e sprinklers. O sistema contra incêndios é essencial para reduzir e evitar danos das chamas.

Riscos de incêndio em ambientes fechados

riscos de incêndios em locais fechados

Ao ocupar um espaço, seja residencial ou comercial, uma das primeiras verificações recomendadas é se certificar das medidas de segurança adotadas para risco de incêndio.

Isso inclui a parte das adequações da parte elétrica, componentes inflamáveis que poderiam alastrar o fogo e rotas de evacuação desobstruídas em caso de emergência.

Regras consistentes e normas obrigatórias para construtoras são uma realidade, mas para que, além delas, a segurança esteja sempre em primeiro lugar, preparamos abaixo uma lista contendo espaços e cuidados que podem ser tomados a fim de reduzir ainda mais o risco de acidentes.

Espaços comerciais

Coworking

Estes novos espaços de trabalho, pensados para serem como escritórios, porém compartilhados com outros profissionais, vem crescendo e se expandindo.

Com a era digital evoluindo cada vez mais, o número de dispositivos eletrônicos em locais assim é bastante elevado, ou seja, o uso da rede elétrica é intenso e é necessária adequação para tal.

Escritórios

Além da mesma questão dos espaços de coworking, escritórios – principalmente aqueles em prédios comerciais e andares mais altos – devem fazer verificações e manutenções regulares em ar condicionados e redes elétricas, além de tomar cuidado com excesso de dispositivos, máquinas que possam ser esquecidas ligadas e diversas outras medidas.

Não só no espaço individual, mas também no coletivo, é importante estar atento à manutenção de elevadores, extintores de incêndio e saídas de emergência.

Espaços residenciais

As residências são ambientes fechados com alguns grandes riscos de incêndio e que por não terem protocolos tão exigentes como edifícios, demandam um cuidado extra.

Home Office e rede elétrica

Assim como os espaços de coworking, com a pandemia e o aumento do home office, algumas modificações precisaram ser feitas em espaços residenciais, contando com um maior número de dispositivos e, em consequência, maior uso de rede elétrica.

Uma das maiores causas de incêndios em casas é a sobrecarga da rede elétrica, muitas vezes advindas das instalações precárias, com falta de manutenção, mal feitas ou que já não suportam a nova demanda de energia.

Instalações de gás

Essa é a segunda maior causa de incêndios e emergências como explosões em ambientes fechados.

O perigo do vazamento de gás de cozinha – que é inflamável – é sua dissipação, que acontece fácil, e qualquer fonte de calor, até o simples acender de um interruptor, pode causar um acidente.

É recomendado sempre manter botijões de gás em locais externos e/ou bem ventilados, sempre passar espuma ao redor da saída de gás para verificar se há vazamento e ao menor cheiro de gás em qualquer ambiente, não acender ou apagar luzes e abrir bem portas e janelas.

Distrações

A terceira maior causa de incêndios em residências são as pequenas distrações do dia a dia.

Deixar panelas no fogão ou o ferro de passar próximo de tecidos podem acabar se tornando focos de fogo que, se não contido, pode se alastrar e causar grandes acidentes.

É importante tomar extremo cuidado com essas situações e também com o armazenamento de líquidos inflamáveis, como álcool e óleo de cozinha.

Os maiores incêndios da história do Brasil

maiores incendios

Incêndios são acidentes trágicos que podem acontecer por diversas razões e partindo de uma variedade de fontes, podendo ou não causarem vítimas fatais, mas sempre causando grandes danos.

Ao longo da história do nosso país, alguns casos de incêndio tomaram as notícias por sua proporção e número elevado de vítimas.

Abaixo listamos alguns dos maiores incêndios da história do Brasil.

Boate Kiss

Na história recente, esse é com certeza o maior desastre envolvendo incêndio fora de controle no país.

Em 2013, durante uma festa que acontecia na Boate Kiss, em Santa Maria/RS, o vocalista da banda que se apresentava acendeu um sinalizador que fazia parte de um show pirotécnico (sinalizador este de uso externo).

As faíscas causadas atingiram a espuma do teto, responsável pelo isolamento acústico do local, e assim se iniciou uma das maiores tragédias que viveríamos como nação.

Em apenas três minutos, a boate foi tomada por fumaça contendo cianeto, uma substância letal, responsável por grande parte das 242 mortes e por ferir outras 680 pessoas, a maioria estudantes universitários e adolescentes.

A boate não possuía protocolos de segurança contra fogo, nem aprovação pelo Corpo de Bombeiros. Após a tragédia, novas medidas foram adotadas em todas as casas noturnas do país.

Gran Circo Norte Americano

Em número total de vítimas, o incêndio criminoso do Gran Circo Norte Americano foi um desastre ainda maior que o da Boate Kiss.

Um ex-funcionário da montagem do circo, Adílson Marcelino Alves, conhecido como “Dequinha”, após ser demitido por alegação de possuir problemas mentais, vingou-se ateando gasolina e fogo na lona do circo em 17 de dezembro de 1961.

O número de vítimas é assustador: 503 mortes e mais de 800 feridos, sendo a grande maioria crianças.

Edifício Joelma

O caso Edifício Joelma é um dos mais conhecidos, não só pelo trágico incidente, mas por diversas histórias sobrenaturais que rondam o local após a tragédia.

Em fevereiro de 1974, um aparelho de ar condicionado localizado no 12º andar do edifício comercial de 25 andares entrou em curto-circuito, causando um incêndio de enormes proporções, alimentado por materiais inflamáveis como carpetes e cortinas.

O local não possuía qualquer suporte em caso de incêndio: nem alarmes ou saídas de emergência.

Este fato foi crucial para a fatalidade de 191 mortes e mais de 300 feridos. Trinta corpos completamente carbonizados não puderam ser identificados, como os 13 corpos do elevador, uma das histórias sobrenaturais mais conhecidas sobre o caso.

Alojamento do Flamengo

Em 2019, um alojamento do Flamengo, responsável por abrigar adolescentes aspirantes a jogadores de futebol profissionais entre 14 e 17 anos, pegou fogo graças a um curto-circuito no ar condicionado do local, composto por containers interligados e que não possuía medidas preventivas contra incêndio.

O número de vítimas fatais foi de dez meninos e outros três sobreviveram; um teve 35% do corpo queimado.

Muitas das maiores tragédias do país foram causadas pela falta de segurança adequada à risco de incêndio e medidas de prevenção, bem como a falta de alarmes, saídas de emergência, protocolos de evacuação rápida e vistoria e aprovação das instalações elétricas pelo Corpo de Bombeiros

prevenção incendios em empresas

A prevenção de incêndios em empresas deve ser uma preocupação diária, em qualquer segmento, em empresas de pequeno ou grande porte.

Se você é proprietário ou gestor, sabe que prevenir incêndios na empresa da sua responsabilidade é uma das maiores considerações de segurança a se ter.

É primordial que funcionários e clientes tenham segurança em transitar e permanecer no espaço da sua empresa, além dessa prevenção garantir também segurança material, protegendo o seu patrimônio, como equipamentos, móveis e instrumentos de trabalho.

Alguns empreendedores têm dificuldade em saber como começar a prevenir incêndios em empresas, quais as primeiras medidas a tomar na prevenção e qual a melhor forma de seguir.

Entenda um pouco mais sobre o assunto a seguir.

O que mais causa incêndios em empresas?

Antes de pensar em como prevenir incêndios em empresas, é de extrema importância identificar quais são as suas principais causas.

As causas mais comuns que originam incêndios em empresas são descargas elétricas, falta de manutenção elétrica, falha humana, sobrecarga em instalações, falta de equipamentos de combate ao fogo e armazenamento de produtos inflamáveis feito de forma incorreta.

Adotando as medidas de prevenção, se torna simples evitar esse tipo de erro.

Dicas de como prevenir incêndios em empresas

1- Realize a manutenção da rede elétrica com regularidade

Realizar a manutenção elétrica da sua empresa é fundamental para a prevenção de incêndios.

É essa medida que irá evitar possíveis curtos circuitos e falhas em equipamentos que podem gerar incêndios maiores.

2- Esteja atento à sinalização

Em uma situação de emergência, é preciso contar com o fato de as pessoas entrarem em pânico. Isso faz com que elas não saibam exatamente o que fazer, e é nesse momento que a sinalização se faz extremamente necessária.

Se o ambiente estiver bem sinalizado, os sinalizadores conduzirão as pessoas pela empresa para que a evacuação possa ser feita sob orientação, de forma segura e sem maiores danos.

3- Não obstrua as saídas de emergência

As vias de acesso, sejam corredores, passagens, escadas ou portas de emergência, devem estar sempre desobstruídas e com fácil acesso.

Só assim evacuações poderão acontecer de forma segura em emergências, além de facilitar o acesso rápido das equipes de socorro.

4- Prepare os seus funcionários

É importante investir em um bom treinamento para o seu corpo de funcionários saber como agir em uma situação de incêndio ou emergência na sua empresa.

Isso poderá evitar prejuízos e outros aborrecimentos no futuro.

O treinamento prepara os funcionários para prevenção e combate em situações de incêndios em empresas, o que os torna aptos para lidar melhor com a situação de pressão e agir em segurança própria e para a segurança de terceiros.

Esse treinamento também ensina a prestar primeiros socorros a feridos até a chegada do socorro.

5- Tenha um bom equipamento de combate ao fogo

Após passar pela avaliação do Corpo de Bombeiros, adquira os equipamentos indicados para combate a incêndio, como portas corta-fogo, extintores potentes, mangueiras de incêndio, sinalizadores, detectores de fumaça, alarmes de incêndio e mais.

Adquira esse material de uma empresa idônea e consolidada no mercado e contrate profissionais qualificados para a manutenção dos mesmos.

A melhor forma de combater um incêndio na sua empresa é prevenindo que ele aconteça. Siga todas essas instruções para prevenir incêndios em empresas e invista na sua própria segurança, de seus funcionários, clientes e bens.

Principais causas de incêndios nas indústrias

causas de incendio nas industrias

O ambiente industrial é considerado de risco alto para incêndios, tanto para início quanto para propagação. Afinal é um ambiente que armazena uma quantidade expressiva de materiais inflamáveis, que, em contato com fogo, podem alastrar rapidamente.

Por isso, é imprescindível que as indústrias identifiquem as principais causas de um incêndio e com isso, possam elaborar estratégias de segurança adequadas a legislação, que protejam seu patrimônio e as vidas que trabalham neste local.

Além do projeto de seguranças, a indústria precisa manter seus equipamentos em ótimo funcionamento e treinar seus funcionários fixos.

E para falarmos sobre riscos de incêndios nas indústrias, hoje em nosso BLOG listamos os principais causadores de incêndio em indústrias e como elaborar estratégias de combate. Além dos riscos litados em nosso BLOG, outros precisam de atenção de todos para evitarmos que a indústria sofra perdas causadas pelo fogo. Continue lendo e confira!

Principais causas e riscos de incêndio em indústrias

Como falamos anteriormente, as indústrias são ambientes que possuem condições favoráveis para que o fogo tenha início. Apesar disso, na grande maioria dos casos, o fogo tem início por falha humana, seja por falta de treinamento ou de informação, falta de cuidado ou até mesmo por uma ação criminosa.

Fontes que podem gerar incêndio em indústrias:

  • De origem elétrica: Disjuntores, interruptores, aparelho elétrico com defeitos;
  • De origem térmica: Soldadura, fósforo, forno e outros;
  • De origem química: Reação química que libere calor.

Possíveis riscos de incêndio:

  • Transporte e armazenamento de gases e líquidos inflamáveis;
  • Emissão de faíscas e chamas;
  • Resíduos acumulados que podem gerar fogo;
  • Falta de cuidado com instalações elétricas;

Medidas de prevenção contra incêndios e explosões

Cada área possui diferentes maneiras de proteção. E para que tudo aconteça de forma adequada, os funcionários das indústrias precisam de ferramentas corretas para realização de cada tarefa com sucesso.

Outro ponto importante é o treinamento adequado. A segurança cresce consideravelmente quando funcionários possuem compreensão de suas operações e responsabilidades.

Ter uma manutenção regularmente irá reduzir riscos de explosão e incêndio. As análises e inspeções irão ajudar as indústrias a entenderem o que precisará ser substituído ou atualizado.

Os protocolos e procedimentos também são inestimáveis. Os profissionais precisam criar versões físicas e digitais de todas as operações para que seus funcionários tenham fácil acesso. Conhecer os protocolos de emergências, fará com que cada funcionário saiba como trabalhar de forma adequada e segura.

Os equipamentos e dispositivos precisam estar em bom funcionamento para que a segurança seja mantida. Isso inclui inspecionar todo o sistema de segurança contra incêndios e seus equipamentos como sprinklers e extintores.

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Qual a importância das queimadas naturais no Cerrado?

O Brasil está enfrentando uma das crises ambientais mais intensas dos últimos anos. A estiagem afeta diretamente os setores de energia e fornecimento de recursos hídricos, enquanto as queimadas causadas pela seca se espalham, principalmente nas regiões de Cerrado.

As queimadas naturais do Cerrado, ou seja, aquelas que não possuem a ação do homem, são importantes e fazem parte do ecossistema desse bioma específico.

Para entender a relação natural entre o Cerrado e as queimadas, continue lendo.

Bioma rico e necessário

Queimadas fazem parte do bioma do Cerrado por conta do seu ecossistema complexo.

Por conta dessa complexidade, é uma das áreas mais propícias para a atividade agropecuária, já que gera poucos custos no preparo do solo.

Os fatores naturais que geram os focos de incêndio são, muitas vezes, atrito de rochas, descargas elétricas, combustões espontâneas e diversas outras causas.

Por isso, a vegetação do cerrado é bastante específica, com aspecto retorcido de galhos e arbustos, contribuindo para uma rebrota lateral.

O fogo também contribui para germinação de sementes, visto que alguns tipos delas necessitam um choque térmico para quebra da dormência vegetativa, ou seja, ele rompe a ‘casca’ da semente, possibilitando a penetração da água e o processo de germinação.

Como tem um rápido poder de recuperação, o cerrado garante alimento para animais herbívoros, como gados, siriemas e diversas outras espécies, que encontram próximo as queimadas um curto período até a rebrota de forragem.

Ameaça ao sistema

De acordo com uma pesquisa do Programa de Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, foram registrados, de janeiro a agosto de 2021, 31.566 focos de incêndio, um número somente menor do que o registrado em 2012, quando foram ultrapassados mais de 40 mil focos.

A maior parte desses focos de incêndio não acontecem de forma natural; são resultado da ação humana e das precárias condições do meio ambiente, como a seca e a escassez da chuva. Ambos contribuem para que um foco tome maiores proporções e atinja porções de terra muito maiores, causando não algo benéfico e natural à vegetação, mas um desastre em termos de desmatamento.

Não só o cerrado sofre com ações humanas e intempéries climáticas; a caatinga e a região da Amazônia tem sido fortemente atingidas pela estiagem e também se tornaram regiões com problemas graves de desmatamento, prejudicando todo o ecossistema.

Esses prejuízos podem ser medidos pelo alerta de colapso hídrico e elétrico que pode atingir o Brasil ainda em 2021.

Sem vegetação que produz oxigênio e facilita a precipitação – causadas pelo desmatamento irresponsável -, as chuvas ficam escassas, o que baixa os níveis de reservatórios de hidrelétricas e fornecedoras de água.

Os ecossistemas estão interligados e demandam um olhar mais próximo e consciente.

As regiões do Pantanal, do Rio São Francisco e da bacia do Paraná, responsável pelo abastecimento de uma das maiores hidrelétricas do país, a Itaipú, já passam por situações alarmantes e buscam encontrar novas formas de fornecimento, visto que mais da metade da população brasileira depende de energia e água fornecidas por hidrelétricas.

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Pode existir queimada de forma espontânea?

Quando falamos de queimada, há a preocupação instantânea com o desmatamento. Porém, para alguns biomas, o fogo é um agente ecológico, que auxilia no preparo do solo e garante uma germinação mais rápida e eficaz.

O cerrado ocupa, pelo menos, 25% do território brasileiro, sendo a segunda maior formação vegetal encontrada no país – mas esse número já foi muito maior.

Esse é um, senão o maior, dos biomas onde o fogo auxilia no desenvolvimento ecológico quando há queima de forma espontânea, causada por fatores naturais.

As queimadas e a ação humana

O fogo no cerrado pode ter início por diversos fatores naturais, como baixa umidade, acúmulo de galhos secos, descargas elétricas, atrito entre rochas e outras condições que podem contribuir para a combustão espontânea.

Como citado anteriormente, as queimadas fazem parte do bioma e auxiliam a preparação do solo, mas a ação humana tem transformado essa condição ecológica em um fator responsável pelo desmatamento de grandes extensões de terra.

A agricultura mecanizada de alguns grãos como milho e soja, e também, claro, a agropecuária extensiva, têm sido responsáveis pela destruição dessa formação vegetal.

As combustões naturais estão sendo substituídas por queimas iniciadas propositalmente.

A escassez de chuvas também é um fator contribuinte para o alastramento das queimadas, tomando proporções e porções de terra que são classificadas como desmatamento e não parte de um agente ecológico.

Crise climática afeta o bioma

A estiagem e crise climática que o país enfrenta é fator determinante no número acima da média de focos de incêndio no cerrado.

Segundo o Programa de Queimadas do Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe), de janeiro a agosto deste ano, mais de 31 mil focos de incêndio já foram registrados. Esse é o maior número desde 2012, quando o número chegou a alarmantes 40.567 focos no mesmo período.

A falta de chuva contribui para o aumento dos focos de incêndio, além de influenciar a seca na região do Pantanal, do Rio São Francisco, e da hidrelétrica de Itaipú, abastecida pela bacia do Rio Paraná.

A situação crítica da estiagem e das queimadas não é uma realidade apenas para a vegetação do cerrado; a caatinga e a região da floresta amazônica também têm enfrentado dificuldades com reflexos diretos e graves para a população.

O desmatamento tem por consequência a dificuldade de precipitação, ou seja, é mais difícil reunir a umidade suficiente para formação de chuva e, uma vez sem chuva, os níveis das bacias que fornecem água potável e força para as hidrelétricas operam em níveis mínimos, podendo causar um colapso no fornecimento de recursos básicos.

As queimadas naturais causadas por combustões espontâneas fazem parte do ciclo do ecossistema; já as queimadas causadas por ações além das naturais podem não só prejudicar a vegetação local, como causar um grande impacto ambiental que afeta toda a população de determinada região.

( * partes do texto e informações base extraídos de: https://g1.globo.com/natureza/noticia/2021/09/09/cerrado-registra-maior-numero-de-focos-de-incendio-desde-2012.ghtml)

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Queimadas no Cerrado

O Brasil possui um dos climas mais tropicais e variados do mundo, devido a sua extensão e grande costa litorânea.

Apesar disso, nas regiões de Cerrado, onde a seca é uma realidade na maior parte do ano, as queimadas não são incomuns e estão diretamente associadas à ação humana em razão do desmatamento.

O Cerrado é uma das áreas de maior expansão agropecuária do país e, por proporcionar condições positivas para criação de gado e outras atividades, vem sofrendo ações de desmatamento cada vez mais contínuas, pioradas pela escassez de chuvas.

Somente neste ano, de 1º de janeiro até 31 de agosto, foram mais de 31 mil focos de incêndio florestal.

Esse é, disparado, o maior e mais assustador índice desde 2012, quando foram registrados, neste mesmo período, mais de 40 mil focos.

As informações vêm do Programa de Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Problemas no clima e seus reflexos

O país vem enfrentando uma grande estiagem, mesma situação que contribuiu para o alto número de queimadas de 2012.

As chuvas escassas, principalmente na região do Cerrado, exercem ação direta de prejuízo nas grandes secas no Pantanal, no Rio São Francisco e na bacia do rio Paraná, afetando diretamente o funcionamento comum da hidrelétrica de Itaipú.

Segundo o Ministério de Minas e Energia, esse vem sendo o período mais seco registrado no Brasil nos últimos 90 anos, o que tem consequências seríssimas para o meio ambiente, mas também afeta diretamente o nosso dia-a-dia.

Com a diminuição das chuvas e os rios e afluentes com capacidade abaixo da média, a produção de energia e fornecimento de água podem colapsar.

É um estudo desenvolvido e aprofundado durante anos e que indica que, ainda em 2021, os reservatórios podem não cobrir a demanda, obrigando o país a procurar outras fontes de produção.

A economia de recursos, bem como sua boa aplicação, é de extrema importância para que não haja ‘apagões’ e cortes ou rodízios no fornecimento de água para a população.

Crise ambiental

A crise ambiental não é uma realidade apenas nas regiões de Cerrado; a situação crítica se alastra também pela Amazônia, que registrou focos de incêndio acima da média de janeiro até agosto e a Caatinga que, em comparação à 2020, duplicou os focos de queimada.

É uma situação preocupante e que coloca em estado de alerta toda a população do país, já que 60% da população recebe água encanada e energia elétrica a partir das hidrelétricas, que estão com seus níveis operando no mínimo.

A hidrelétrica de Furnas, por exemplo, trabalha hoje com apenas 28% da capacidade, enquanto as hidrelétricas menores já operam com porcentagens em torno dos 10%.

Apesar dos alertas, o governo federal descartou racionamento durante este ano e diz que estuda novas maneiras de garantir o equilíbrio de produção dos recursos hídricos e elétricos.

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O que causa queimadas no cerrado?

As queimadas no Cerrado têm chamado a atenção nos noticiários e preocupado os brasileiros, devido à sua gravidade e focos de incêndio de grande proporção.

As queimadas podem ser uma consequência de atos humanos, ou procedentes de causas naturais, como a temperatura, umidade relativa do ar comprometida, períodos de seca com ausência de chuvas, estiagem ou mais.

Também podem ter o ato humano como causa, devido a interesses econômicos.

O Brasil aparece em primeiro lugar entre os países da América Latina em focos de queimadas, sendo elas concentradas principalmente na região Centro-Oeste, Norte e em alguns focos do Nordeste.

O Cerrado brasileiro registrou, de 1º de janeiro até 31 de agosto, o maior número de focos de incêndio para esse período desde 2012: foram 31.566 pontos de fogo no acumulado deste ano, contra 40.567 no mesmo período em 2012.

Os dados são do Programa de Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

(texto extraído da matéria do G1, https://g1.globo.com/natureza/noticia/2021/09/09/cerrado-registra-maior-numero-de-focos-de-incendio-desde-2012.ghtml)

As consequências das queimadas

As queimadas no cerrado geram diversos impactos negativos em todo o planeta, e não apenas no Brasil.

Podem haver alterações climáticas, prejuízos incontáveis à biodiversidade, com animais e a flora incendiados, aumento do aquecimento global, impacto na dinâmica dos ecossistemas, além do prejuízo à agricultura.

O que causa as queimadas no cerrado?

O que mais causa queimadas no cerrado no Brasil é para a limpeza ou renovação mais breve da pastagem de áreas de agricultores, por interesses econômicos, assim como o aumento de área para a criação de gado ou outras atividades agrícolas.

Causas de fundo acidental também são comumente observadas, como quedas de balões que promovem grandes incêndios ou mesmo uma ponta de cigarro.

Os incêndios que começam através da ponta de um cigarro são os mais rápidos e perigosos, já que surge da forma plena de brasa, que ao se unir com a vegetação e ao clima local podem trazer danos imensos e muitas vezes irreversíveis.

Os impactos das queimadas não estão resumidos aos prejuízos materiais, mas também a sérias consequências para a vida humana na Terra.

Além dos impactos climáticos, da evolutividade da fauna e da flora, há também a toxicidade do ar, com os elementos tóxicos da fumaça, que podem afetar gravemente o organismo das pessoas que residem nas regiões próximas às áreas das queimadas.

Essa intoxicação pode provocar infecções respiratórias graves, irritações na pele, olhos e garganta, problemas de origem cardiovascular, transtornos psicológicos e mais.

Pesquisadores da área têm desenvolvido sugestões para conter a devastação das queimadas no cerrado, com propostas que discutem o ataque ao problema e a contenção dos danos previstos.

As queimadas no cerrado que tem como causa o ato humano merecem um olhar atento da população brasileira, que deve estar atenta na cobrança de seus governantes para a contenção desses danos.

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O que é cilco natural do fogo no Cerrado?

Um distúrbio natural muito comum no Cerrado (e ao redor do mundo) é o fogo. Antes da chegada do homem na América do Sul, tínhamos registros de queimadas no Cerrado. A queimada pode parecer maléfica para a biodiversidade, mas sem o fogo, não teríamos o Cerrado que conhecemos hoje.

Voltando a muitos anos atrás, não encontrávamos árvores e arbustos de médio porte entre capins, como é possível ver atualmente. Antes tínhamos uma floresta parecida com a Amazônica. Porém, após esse período, cerca de 4 milhões de anos atrás, tivemos o surgimento de um tipo de gramínea que devido ser beneficiada de ambientes mais quentes em comparação com outras plantas, ampliou sua distribuição e conseguiu se espalhar pelo mundo. Estas gramíneas quando estão secas, são muito inflamáveis e favorecem o surgimento de queimadas.

O fogo tem muito efeito nas vegetações, ou seja, quanto mais queimadas em curto período de tempo, mais aberta tende a ficar a vegetação (com mais arbustos e capim e menos árvores). Isso ocorre porque queimadas frequentes aumentam a mortalidade de árvores maiores. Já o capim, morre, porém coloniza de forma rápida o local pelas sementes que já se encontravam pelo solo a espera da germinação.

Sua importância

Mas por que o fogo é tão importante para o Cerrado, já que prejudica as árvores e beneficia o capim? Simples! Porque várias espécies de plantas e animais dependem dos ambientes abertos, onde se predomina o capim, para sobreviver.

Esses ambientes não existiriam sem o fogo. O fogo favorece a diversidade de Cerrado que conhecemos atualmente e consequentemente, aumenta a biodiversidade regional. Ao mesmo tempo que existem essas espécies que necessitam de áreas abertas, existem as que necessitam de áreas fechadas, onde não pega fogo com tanta frequência. Por isso, a necessidade de se conservar áreas abertas e fechadas, e de forma alguma, colocar fogo em qualquer lugar.

Problemas

O que nós, seres humanos, temos feito é alterar a natureza das queimadas. Temos colocado fogo com mais frequência e muitas das vezes, no final da época seca. Durante esta época, temos umidade do ar mais baixa e capim mais seco, ocasionando assim, queimadas mais intensas se compararmos com queimadas naturais. As queimadas naturais ocorrem em épocas de chuvas, iniciadas devido raios e, no mínimo, de 4 em 4 anos. Nestes períodos, a chuva se encarrega de apagar as queimadas e assim, suas extensões são bem menores do que as de atualmente.

Então podemos concluir, que fogo frequente e nas estações secas, empobrece o solo e altera o ciclo natural e queimada natural é importante para que a alta biodiversidade do Cerrado seja mantida.

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Como acontecem as queimadas no Cerrado?

Frequentemente ocorrem queimadas para atender a necessidade de atividades agropecuárias. Por ser um ato de baixo custo, é utilizado para preparo inicial do solo. Uma outra forma de queimadas no Cerrado são os tocos de cigarros que jogam na mata: o tempo seco, temperaturas elevadas e baixa umidade contribuem para surgimento de fogo.

Mas é fato, que o fogo no Cerrado também pode ter início devido fatores naturais. Isso pode ocorrer através de combustão espontânea, descargas elétricas, atrito entre rochas e até mesmo, atrito de pêlo de animais em contato com a mata seca.

O fogo que é originado de fatores naturais é o responsável pela distinção vegetal do bioma. Conforme informações de pesquisas, o aspecto retorcido dos arbustos e árvores são devido a ocorrência do fogo, o que faz com que as gemas de rebrota se originem lateralmente. As cascas grossas dos troncos, agem como um mecanismo de defesa dessas árvores queimadas.

O fogo ajuda a germinação das sementes, isso porque algumas precisam de um choque térmico e assim, efetuem a quebra da dormência vegetativa, principalmente as que são impermeáveis. Com o rápido aumento da temperatura aparecem fissuras na semente, o que favorece a penetração da água e o processo de germinação seja iniciado.

O Cerrado possui uma recuperação bem rápida, pois, em curto espaço de tempo, rebrota após o fogo e consegue atrair animais herbívoros que buscam forragem nova. Os Carcarás, Seriemas e Anus são algumas das espécies que costumam seguir as queimadas, para se alimentarem de insetos e répteis que tenham sido atingidos pelo fogo.

Já no caso das queimadas provocadas pelo homem, trazem consequências gravíssimas para o bioma. Isso ocorre devido ocorrerem em grandes proporções e em qualquer época do ano. Causando perda da biodiversidade e prejudicam a flora e a fauna do Cerrado.

Nos dias atuais, a grande maioria das queimadas, ocorre devido ações do homem. O desenvolvimento da agropecuária e a intensa ocupação do bioma, modificam sua paisagem e causam perdas enormes na biodiversidade do Cerrado.

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