Importância de um plano de emergência para empresas

O plano de emergência, muitas vezes conhecido como PDE, é uma ferramenta essencial para qualquer negócio que priorize a segurança de sua força de trabalho.

Para garantir que tudo ocorra de maneira eficiente quando ele é acionado, ele deve estar devidamente desenvolvido. Neste artigo, vamos esclarecer algumas dúvidas sobre o assunto. Confira!

  1. O que é o plano de emergência?

O plano de emergência nada mais é do que uma estratégia desenvolvida para garantir que, em caso de incidente mais grave, seja possível uma evacuação segura da empresa.

Ele pode ser o responsável pelo resgate da equipe em situações de incêndio, além de ocorrências de explosão ou destruição, por exemplo.

Se desejar uma definição mais técnica, pode ser encontrada na Norma Técnica CETESB P4.261 sob o título “riscos de acidentes tecnológicos”.

  1. O que torna esta ferramenta importante?

A empresa deve fazer um grande investimento em tempo e dinheiro para o desenvolvimento do plano de emergência. No entanto, os benefícios dessa ferramenta superam em muito seu custo, tornando o relacionamento vantajoso.

É normal que os funcionários entrem estado de pânico durante um incidente. No entanto, mesmo que seja natural, isso pode colocar em risco ainda mais a segurança dos participantes.

Os indivíduos ficam presos em elevadores ou fecham as escadas como resultado de decisões tomadas em pânico, o que acaba impedindo uma evacuação segura.

Além disso, é possível que ocorram acidentes durante a evacuação, levando a mais incidentes.

No entanto, quando uma organização possui um PDE, os funcionários já sabem o que fazer em caso de incidente. Alguns deles, como veremos a seguir, recebem treinamento para auxiliar na coordenação do fluxo de atividades. Isso elimina as transições adicionais que mencionamos anteriormente, que são frequentes em situações de emergência.

Juntamente com a principal preocupação humana, o plano de emergência também pode levar em consideração as preocupações materiais.

Em outras palavras, ele pode sugerir medidas para pelo menos proteger as principais máquinas e equipamentos da empresa.

É interessante notar que os Bombeiros decidem se a empresa precisa ou não de um plano de emergência. Portanto, o PDE é importante manter o plano dentro dos limites da lei, aderindo às Instruções Técnicas do Corpo de Bombeiros.

Eles coletam dados para o Auto de Vistoria (AVCB) durante a visita e, de acordo com as características observadas, incluem a criação do PDE no relatório de inspeção.

Mas é claro que mesmo que os Bombeiros não façam essa exigência, a criação do PDE é sempre uma garantia de segurança para a empresa e seus colaboradores.

  1. Quem é responsável pelo desenvolvimento do plano de emergência?

A criação do plano de emergência é uma das responsabilidades do SSMA, ou o responsável pela saúde, segurança e meio ambiente. De acordo com a estrutura organizacional da empresa, esse profissional pode ser um integrante da equipe de RH, um integrante da área operacional ou mesmo um conjunto distinto da organização.

No entanto, como o plano de emergência é importante para todos os colaboradores, o gestor não precisa trabalhar sozinho para criá-lo.

Ele pode contar com a ajuda dos gerentes de todos os outros departamentos, que trarão informações vitais para o planejamento da estratégia de evacuação.

Com o auxílio de uma consultoria especializada, também é possível utilizar seu próprio pessoal de funcionamento para criar o PDE. Ao fazer isso, você pode ter certeza da qualidade e eficácia do plano que está sendo desenvolvido para a empresa.

  1. Como a empresa deve desenvolver seu plano de emergência?

Vale a pena ressaltar como a estratégia de emergência de uma empresa será diferente da de outra. Embora existam modelos que podem servir de ponto de partida, cada empresa precisará modificar sua estratégia para se adequar à sua realidade única a partir de uma análise de risco.

Enquanto algumas empresas podem precisar de um plano com procedimentos para lidar com a possibilidade de vazamento de produtos químicos, por exemplo, outras empresas podem não ter esse risco em seu PDE. Essas variações estão relacionadas a fatores que vão desde o setor de atuação da indústria até a localização física da empresa.

Depois de identificar os riscos, é necessário calcular a probabilidade de que eles se materializem e a extensão potencial dos danos que podem causar.

Esses dados podem até ser utilizados para auxiliar na priorização das atividades de SSMA. A ação direcionada aos riscos com maiores probabilidades e maior potencial de dano deve ser priorizada diante de uma possível restrição de recursos financeiros da empresa.

É vital observar que o plano de emergência pode incluir propostas para eliminar ou reduzir riscos, embora seu foco principal seja como lidar com os riscos depois que eles realmente ocorrerem. Como tal, ele inclui medidas preventivas.

Para resumir, é fundamental que o desenvolvimento do plano preste atenção aos futuros padrões regulatórios, requisitos legais e boas práticas de negócios.

  1. Como a empresa deve implementar seu plano de emergência?

A cooperação dos gestores de cada equipe será fundamental para a implementação do plano de emergência. Isso ocorre porque a implementação envolve preparar os membros da equipe para reagir adequadamente a um incidente.

É óbvio que nem sempre essa preparação pode ser feita com todos os colaboradores. Como resultado, os gerentes podem ajudar identificando os principais participantes do processo. Os escolhidos para participar do treinamento ficarão encarregados de organizar os demais em caso de emergência.

Dois fatores são cruciais para a preparação: a realização de simulações e exercícios práticos e a comunicação aberta sobre os riscos dentro da empresa. Além disso, nunca é desnecessário enfatizar que esses treinos devem ser frequentes.

A equipe de colaboradores escolhida precisa ser atualizada de acordo com quaisquer mudanças nas circunstâncias para ter sucesso. Por exemplo, se um dos funcionários preparados para executar o PDE deixa a empresa, é necessário encontrar um substituto para realizar essa tarefa.

Como sua empresa se posiciona diante do desenvolvimento de um plano de emergência? Existe uma preocupação com esta ferramenta de segurança?

Deixe um comentário neste post para compartilhar sua experiência com o desenvolvimento e implementação do PDE, ou aproveite para perguntar à equipe da Consultfire qualquer outra dúvida!

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