Entenda as normas de saídas de emergência

As saídas de emergência são um conjunto de normas e procedimentos que devem ser seguidos em caso de incêndio ou outro tipo de emergência. Essas normas visam garantir a segurança das pessoas e dos bens envolvidos.

No entanto, muitas vezes as pessoas não estão familiarizadas com essas normas e acabam se confundindo ou até mesmo ignorando-as. É importante entender as normas de saídas de emergência para garantir a sua segurança e a dos outros em caso de emergência.

Neste artigo, vamos abordar os principais aspectos dessas normas.

O que são saídas de emergência?

As saídas de emergência são mecanismos usados para permitir a fuga rápida de edifícios em situações de emergência. É de extrema importância que as saídas de emergência sejam mantidas em boas condições para garantir a segurança de todos.

Essas saídas devem ser corretamente definidas no projeto e, depois, devidamente instaladas e sinalizadas nos locais apropriados, visando atender aos requisitos técnicos e de segurança para preservar a vida das pessoas durante um incidente. Além disso, as saídas de emergência precisam ser livres de obstáculos e manter as portas abertas ao sair.

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Quais os tipos de saídas de emergência?

Dependendo do edifício, existem três principais saídas de emergência: evacuação, combate a incêndio e saídas em altura.

As saídas de evacuação são as mais comuns, sendo usadas em incêndios e qualquer outra emergência. Essas saídas devem ser projetadas para permitir aos usuários sair do edifício rapidamente e com segurança.

As saídas de combate a incêndio são usadas para permitir aos bombeiros entrar no edifício para combater um incêndio. Essas saídas também são usadas para permitir que os usuários saiam do edifício durante um incêndio.

Finalmente, as saídas em altura são usadas em casos que as saídas normais e as saídas de combate a incêndio não são suficientes. Essas saídas devem estar equipadas com plataformas de elevação, cordas de auxílio ou mecanismos de elevação, dependendo da altura do edifício.

Quantidade mínima de saídas necessária em um edifício

Em edifícios, é essencial ter uma quantidade mínima de saídas de emergência para garantir a segurança de todos os usuários. Essas normas são medidas de acordo com o número de andares e de ocupantes nos edifícios. As saídas de emergência necessárias em um edifício podem variar entre duas e mais de seis, dependendo do número de andares e da quantidade máxima de usuários que o edifício pode comportar. Estas saídas de emergência devem ser convenientemente espaçadas para garantir que todas as pessoas tenham acesso a elas.

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O que as normas de saídas de emergência determinam?

As normas de saídas de emergência visam garantir a segurança das pessoas em caso de emergências. Essas normas especificam quais rotas de saída devem ser seguidas para garantir a segurança das pessoas. Elas também especificam quais equipamentos de segurança devem ser utilizados, como sinalização de saída, luzes de saída de emergência e extintores de incêndio. Além disso, as normas de saídas de emergência especificam o que os trabalhadores devem fazer em caso de emergência, como reunir-se em locais seguros, sair do local o mais rápido possível e alertar os serviços de emergência. As normas de saídas de emergência são fundamentais para garantir a segurança das pessoas.

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Saída de emergência

A existência de rotas de fuga em caso de incêndios é crucial em todos os tipos de edifícios, incluindo condomínios, empresas e indústrias, para garantir a segurança das pessoas no interior. Entender como dimensionar uma saída de emergência é, portanto, crucial.

Isso requer a inclusão de vários critérios. A legislação em nível estadual no Brasil determina como deve ser uma saída de emergência. A maioria dos estados estabeleceu que o Gabinete do Corpo de Bombeiros do Estado é responsável pela elaboração e revisão desta legislação.

Conheça os critérios fundamentais para o dimensionamento de saídas de emergência agora mesmo!

Tipos de saídas de emergência

O primeiro passo no processo de dimensionamento é descobrir a configuração mínima necessária para uma saída de emergência. Edifícios horizontais normalmente têm saídas que levam diretamente para fora ou para corredores enclausurados. Quando uma grande quantidade de caminhamento é necessária, normalmente são usados corredores enclausurados.

O tipo e o número de saídas de emergência em edifícios verticais são determinados por três fatores: o uso pretendido dos edifícios, sua altura descendente ou ascendente e a área útil. São necessárias escadas comuns, enclausuradas, protegidas, a prova de fumaça e inclusive pressurizadas.

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Caminhamento máximo

O próximo passo é mensurar o caminhamento ideal até que a saída de emergência seja alcançada. A distância máxima que uma pessoa pode caminhar de qualquer local do prédio até uma área segura é o caminhamento.

A distância medida em edifícios verticais se estende até a porta da antecâmera da escada ou, se a escada for padrão, até o final da escada.

Nos edifícios horizontais, o percurso considerado se estende até à saída do edifício. Alguns edifícios muito grandes, no entanto, podem fazer uso do corredor enclausurado, que permite saídas seguras para atender os pedestres.

Ao determinar se deve ou não instalar detectores de fumaça ou sprinklers, a finalidade pretendida do edifício é levada em consideração. Em alguns estados, o comportamento horizontal ou vertical do edifício também é levado em consideração.

Número total de saídas de emergência

Normalmente, apenas uma ou duas saídas são necessárias para cumprir a lei. Se você estiver realizando uma reunião com público, seu espaço físico tiver mais de 750 metros quadrados de pavimentação ou estiver usando o espaço para determinados fins especializados, como um hotel ou hospital, então você deve ter uma segunda saída.

Outros dois fatores que contribuem para o aumento das saídas são:

  • Caminhamento – em certos casos, não podemos lidar com o tráfego de pedestres com apenas uma ou duas saídas, então é necessário adicionar mais;
  • O número de pessoas.

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Habitantes do Edifício

O que determina quantas pessoas podem ser acomodadas confortavelmente em um determinado espaço é o uso pretendido do espaço e o tamanho do próprio espaço. O número de quartos é o principal determinante da ocupação máxima para uso residencial.

Diferentes leis estaduais exigem diferentes densidades de pessoas por metro quadrado.

Dimensões corretas

Na sua maioria, as escadas, rampas, patamares e zonas de carregamento do edifício devem ser dimensionados ao maior material de pavimentação. Levando em conta o sentido de saída da população, isso determinará larguras mínimas em relação aos demais pavimentos.

Estruturas

Os tipos de escadas são definidos pela classificação e altura do edifício. A resistência ao fogo deve aumentar à medida que o risco aumenta. Portanto, é fundamental que a estrutura ao redor da escada e outros elementos presentes nas vias de evacuação sejam feitos de materiais robustos e resistentes ao fogo.

Da mesma forma, as portas corta-fogo devem ser instaladas de acordo com os padrões de estanqueidade, isolamento térmico e estabilidade estabelecidos por normas e verificados por meio de rigorosos testes de laboratório. Recorde-se que o raio de abertura destas portas não deve interferir na área destinada à circulação de pessoas.

Agora que você sabe como calcular as dimensões das saídas de emergência, entre em contato com a Consult Fire e solicite mais informações!

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Quais são as sinalizações de emergência

A imprevisibilidade de acidentes e emergências é uma questão levada muito a sério quando o assunto é garantir proteção e segurança às pessoas.

Visando garantir o menor risco à saúde e integridade de funcionários e visitantes de espaços coletivos, bem como moradores de condomínios, um sistema de sinalizações de emergência foi desenvolvido e firmado, estando vigente pela NBR16820:2020, responsável por normas reguladoras no território nacional.

Nele, estão contempladas todas as possíveis situações de emergência e quais os procedimentos adequados para evitar ao máximo que possam acontecer. Um dos pilares desse sistema são as sinalizações de emergência e você encontra maiores informações sobre o assunto logo abaixo.

O que é sinalização de emergência?

Chamamos de sinalização de emergência todas as placas, indicativos, padrões e mensagens que sinalizam risco iminente contra a vida. Quando usada de forma correta e responsável, pode ser determinante ao manter a segurança de indivíduos.

As sinalizações de emergência são divididas em quatro grandes grupos.

Avisos de proibição

Assim como o nome sugere, são geralmente placas e avisos que alertam para a proibição de algumas condutas que poderiam colocar as pessoas em risco.

Como exemplo, podemos citar a proibição de fumar ou abrir chama em posto de gasolina ou ambientes que estejam próximos à quaisquer tipos de gás ou substância inflamável.

Sua característica é indicar proibição com tarja vermelha e pictograma em preto.

Avisos de alerta

Os alertas de cuidado são fundamentais em áreas que apresentam qualquer ameaça à integridade física e à saúde de alguém.

Como exemplo, citamos alertas de cuidado sobre risco de choque ou material radioativo, muito comuns em indústrias e no transporte de substâncias.

São os alertas geralmente encontrados em placas amarelas triangulares com pictograma em preto.

Avisos de equipamentos disponíveis

Os alertas de equipamentos indicam o local onde é possível encontrar equipagem de contenção em caso de emergências como incêndios, por exemplo.

É esse tipo de sinalização de emergência que indica locais de hidrantes e extintores, além de instruções de acionamento e uso.

São avisos encontrados na cor vermelha com pictograma em branco, geralmente fotoluminescente.

Avisos de salvamento e orientação

Em caso de necessidade de rápida evacuação de ambientes, como prédios e salas fechadas, são os avisos de salvamento e orientação que guiam as direções pelas quais seguir.

Indicativos de direção como setas, placas de saída de emergência e sentido de escadas são exemplos comuns de avisos de salvamento e orientação. Todos os ambientes que possuam mais de dois andares devem usar esse tipo de sinalização e conduzir até o andar térreo da edificação..

Rampas, escadas, corredores e portas são indicados por avisos na cor verde com pictogramas em branco.

As sinalizações de emergência fazem parte do Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) e garantem instruções fundamentais para escapar das chances de acidentes e possíveis emergências.

Locais que não possuam sinalização de emergência adequada ou que não estejam de acordo com as diretrizes estabelecidas pelas normas brasileiras são considerados espaços inseguros e com alto grau de risco à vida.

O que é sinalização de emergência e qual a sua importância

Você com certeza já passou por diversas sinalizações de emergência, talvez sem sequer perceber. Elas estão presentes no nosso dia a dia e podem passar despercebidas, mas são de extrema importância!

Caso você nunca tenha pensado sobre isso, eis aqui algumas das informações mais importantes sobre sinalização de emergência.

O que é sinalização de emergência?

Sabe aqueles letreiros luminosos indicando saídas de emergência em cinemas, por exemplo? Fazem parte das sinalizações de emergência. Os indicadores de hidrantes e extintores de incêndio, também.

Sinalização de emergência é qualquer placa, símbolo, cor, mensagem ou padrão que indique equipamentos necessários ou vias de escape em caso de emergência. É um sistema básico de prevenção de acidentes de qualquer natureza.

Tipos de sinalização de emergência

Podemos dividir a sinalização de emergência em dois grupos: a básica e a complementar.

Sinalização de emergência básica

  • Placas de sinalização de alerta, como risco de choque, incêndio ou contaminação, dentre outros;
  • Placas de proibição, como proibido fumar, proibido uso de dispositivos eletrônicos e vários outros;
  • Placas que indiquem localização de equipamentos como hidrantes, mangueiras, extintores e outros;
  • Placas de orientação, como indicativos de saída de emergência, sentido de escadas e outros.

Esse tipo de sinalização é essencial para diminuir o risco de vítimas em caso de emergência ou para evitar ao máximo que acidentes aconteçam em nível perigoso, podendo ser fatal.

Sinalização de emergência complementar

  • Faixas de “não se aproxime” ou “área isolada” com padrão amarelo e preto ou branco e vermelho;
  • Indicação de pilares, elevações ou desníveis;
  • Avisos de existência de obstáculos transparentes, de vidro;
  • Avisos escritos de capacidade e lotação máxima;
  • Informativo de funcionamento;
  • e muitos outros.

A função da sinalização de emergência complementar é informar pequenos riscos, como machucados, risco de queda e informações em geral.

Regras para instalação de sinalização de emergência

Existem algumas regras fundamentais na hora de instalar sinalização de emergência.

Sua instalação deve ser executada sempre em espaços de fácil visualização, ao alcance dos olhos, sem coberturas ou estruturas que possam dificultar a leitura.

Por via de regra, as sinalizações devem estar a até 1,80m do solo e, caso não seja possível vê-las frontalmente, devem ser usadas placas anguladas ou perpendiculares.

Em caso de sinalização de extintores ou hidrantes em pilares, todas as faces visíveis dele devem conter sinalização. Para indicativos de rota de evacuação, as placas devem ter no máximo três metros de distância entre uma e outra.

Qual a importância da sinalização de emergência?

Investir em sinalização é, antes de tudo, obrigatório por lei pela NBR 16820:2020 em prol da segurança de usuários de espaços coletivos e privados. Além disso, é absolutamente fundamental para eliminar riscos à saúde e à integridade das pessoas.

Sem sinalização adequada, diversos tipos de acidentes podem acontecer, inclusive com desfechos trágicos e fatais.

A fim de garantir segurança e proteção, é importante sinalizar todas as proibições, riscos e indicar portas de saída e rotas de fuga, bem como a localização e procedimento quanto a equipamentos de emergência.

 

 

 

 

 

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