Quais são os métodos de extinção de incêndios

Existem métodos diferentes de extinção de incêndio, cada um com suas peculiaridades que devem ser compreendidas e aplicadas no momento adequado. Em outras palavras, um método que funciona bem para um tipo de incêndio pode não funcionar tão bem para outro.

A importância de entender os métodos de extinção de incêndios

Tentar apagar um incêndio em um aparelho elétrico ou eletrônico usando o método da água, por exemplo, pode danificar não só o aparelho, mas também, na pior das hipóteses, causar uma descarga de energia, colocando sua saúde em risco.

Além dessa situação, existem várias outras que devem ser observadas para que i incêndio seja extinto adequadamente e com os recursos adequados. Por isso, preste atenção aos detalhes a seguir e entenda quando cada tipo de recurso deve ser usado.

Extinção do fogo

Antes de prosseguirmos, todos sabemos que alguns elementos, como combustível, comburente e calor, são necessários para que ocorra um incêndio, certo? E, para extinguir um incêndio, um ou mais dos elementos que compõem o incêndio devem ser removidos.

Para esse processo, temos os seguintes métodos de extinção: por resfriamento, isolamento, abafamento e química. Acompanhe cada um deles.

Extinção por resfriamento

Este método de extinção de resfriamento envolve a redução da temperatura e, como resultado, a redução do calor.

O objetivo é fazer com que o combustível pare de produzir fumaça e vapores e, eventualmente, apague.

O agente mais comum e amplamente utilizado é a água.

Extinção por abafamento

Este método de extinção por abafamento consiste em evitar que o COMBURENTE (muitas vezes oxigênio) permaneça em contato com o combustível.

Extinção por isolamento

Trata-se do método de extinção do fogo através da retirada do combustível através de duas técnicas:

  • Retirando o material que já está queimando;
  • Retirando o material próximo ao fogo e que entrará em combustão por propagação.

Extinção química

Finalmente, mas certamente não menos importante, o método de extinção química. É um método que combina um agente químico com uma mistura inflamável, fazendo com que a mistura aja, transformando-a em uma mistura não inflamável.

É fundamental entender não apenas o fenômeno do fogo, mas principalmente seus métodos de extinção. No entanto, se um incêndio escapar ao controlo, o Corpo de Bombeiros deve ser acionado.

Por fim, além de aprender técnicas de extinção, invista em um SDAI (Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio) para maior segurança contra incêndio.

Quer saber mais sobre o assunto? Entre em contato com nossos especialistas e solicite mais informações!

 

Como se classificam os incêndios

Para prevenir e também combater incêndios com segurança e eficiência, é fundamental conhecer os diversos tipos de incêndios e entender um pouco sobre cada um.

Por que é vital entender as classes de incêndios?

Não é comum imaginar extintores e mangueiras quando se pensa em combater incêndios? No entanto, poucas pessoas estão cientes de que existem vários tipos de incêndio e que é necessário entendê-los para que possa combatê-los.

Confira as classes:

Classe A

Ocorrem em materiais sólidos, tais como: algodão, tecido, borracha, papel e madeira. Deixar resíduos, como carvão e cinzas, é sua principal característica.

Devem ser combatidos com extintores à base de água (H2O) ou extintores à base de espuma. Estes criam um revestimento aquoso na superfície do combustível, resfriando, abafando e dificultando a reinicialização.

Classe B

São incêndios em gases inflamáveis, líquidos ​​ou sólidos que se liquefazem. Gasolina, óleo, parafina, querosene, graxas e tintas, por exemplo.

Para lidar com esse tipo de incêndio, não podemos usar água. É preciso um extintor de pó químico e gás carbônico. Ambos agem com abafamento e, consequentemente, interrompendo a combustão.

No entanto, em espaços pequenos, o uso de gás carbônico deve ser evitado, pois pode ser asfixiante.

Classe C

Estes ocorrem em equipamentos elétricos energizados como máquinas elétricas, geradores, transformadores, motores, quadros de força, equipamentos de informática e cabos.

Para combatê-los, recomenda-se o uso de extintor de pó químico ou de gás.

Com isso, o agente extintor não poderá ser um condutor de eletricidade, ou soluções aquosas como água ou espuma. No entanto, uma vez que a corrente elétrica for cortada, é seguro usá-las.

Classe D

Essa classe de incêndio está ligada aos metais pirofóricos, como o selênio, o magnésio, o zinco, o titânio, o urânio, o lítio, o potássio, o antimônio e o zircônio.

Seu controle precisa ser feito com com extintores de pó químico especiais, pois esses metais podem gerar oxigênio durante a combustão. Nenhum outro tipo de extintor é adequado para apagar incêndios dessa natureza, ok?

Classe K

Este incêndio pega em óleos vegetais ou gorduras animais. Normalmente acontece em equipamentos como fritadeiras, assadeiras, grelhas e geladeiras.

A melhor forma de combater este tipo de incêndio é com solução aquosa de acetato de potássio, que, quando em contato com o fogo, tem um efeito de saponificação que esfria e também isola o oxigénio do combustível.

Cuidados gerais

Agora que você aprendeu sobre todos os vários tipos de incêndios e como apagar cada um deles, é hora de aprender a usar o equipamento de combate a incêndio de forma eficaz.

Siga as dicas abaixo para obter os melhores resultados:

  • Independentemente de sua empresa ter chuveiros automáticos, você deve ter extintores portáteis para combater desde o início o fogo;
  • Os extintores precisam ser distribuídos adequadamente e passar por manutenções periódicas. Também é fundamental ter pessoal treinado no uso de equipamentos de combate a incêndios;
  • Somente extintores, mangueiras e hidrantes que atendam às normas brasileiras ou regulamentos técnicos do INMETRO devem ser utilizados.
  • Seja qual for o tamanho da área ocupada, cada unidade predial precisa possuir, no mínimo, 2 extintores para cada pavimento;
  • Os equipamentos precisam ser colocados em áreas de fácil visualização, acesso e que haja menor chance do fogo bloquear a passagem.

Por fim, lembre-se de que prevenir incêndios é tão importante quanto saber como apagá-los ou reagir adequadamente quando eles acontecem.

E nada melhor do que contar com a estrutura e expertise de uma empresa como a Consultfire para garantir a segurança de todos.

Com vasta experiência na área de equipamentos de combate a incêndio, já atendemos clientes de diversos segmentos e porte. Confira nosso site e solicite mais informações sobre consultoria de incêndio e terceirização de bombeiro civil!

Quais são as sinalizações de emergência

A imprevisibilidade de acidentes e emergências é uma questão levada muito a sério quando o assunto é garantir proteção e segurança às pessoas.

Visando garantir o menor risco à saúde e integridade de funcionários e visitantes de espaços coletivos, bem como moradores de condomínios, um sistema de sinalizações de emergência foi desenvolvido e firmado, estando vigente pela NBR16820:2020, responsável por normas reguladoras no território nacional.

Nele, estão contempladas todas as possíveis situações de emergência e quais os procedimentos adequados para evitar ao máximo que possam acontecer. Um dos pilares desse sistema são as sinalizações de emergência e você encontra maiores informações sobre o assunto logo abaixo.

O que é sinalização de emergência?

Chamamos de sinalização de emergência todas as placas, indicativos, padrões e mensagens que sinalizam risco iminente contra a vida. Quando usada de forma correta e responsável, pode ser determinante ao manter a segurança de indivíduos.

As sinalizações de emergência são divididas em quatro grandes grupos.

Avisos de proibição

Assim como o nome sugere, são geralmente placas e avisos que alertam para a proibição de algumas condutas que poderiam colocar as pessoas em risco.

Como exemplo, podemos citar a proibição de fumar ou abrir chama em posto de gasolina ou ambientes que estejam próximos à quaisquer tipos de gás ou substância inflamável.

Sua característica é indicar proibição com tarja vermelha e pictograma em preto.

Avisos de alerta

Os alertas de cuidado são fundamentais em áreas que apresentam qualquer ameaça à integridade física e à saúde de alguém.

Como exemplo, citamos alertas de cuidado sobre risco de choque ou material radioativo, muito comuns em indústrias e no transporte de substâncias.

São os alertas geralmente encontrados em placas amarelas triangulares com pictograma em preto.

Avisos de equipamentos disponíveis

Os alertas de equipamentos indicam o local onde é possível encontrar equipagem de contenção em caso de emergências como incêndios, por exemplo.

É esse tipo de sinalização de emergência que indica locais de hidrantes e extintores, além de instruções de acionamento e uso.

São avisos encontrados na cor vermelha com pictograma em branco, geralmente fotoluminescente.

Avisos de salvamento e orientação

Em caso de necessidade de rápida evacuação de ambientes, como prédios e salas fechadas, são os avisos de salvamento e orientação que guiam as direções pelas quais seguir.

Indicativos de direção como setas, placas de saída de emergência e sentido de escadas são exemplos comuns de avisos de salvamento e orientação. Todos os ambientes que possuam mais de dois andares devem usar esse tipo de sinalização e conduzir até o andar térreo da edificação..

Rampas, escadas, corredores e portas são indicados por avisos na cor verde com pictogramas em branco.

As sinalizações de emergência fazem parte do Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) e garantem instruções fundamentais para escapar das chances de acidentes e possíveis emergências.

Locais que não possuam sinalização de emergência adequada ou que não estejam de acordo com as diretrizes estabelecidas pelas normas brasileiras são considerados espaços inseguros e com alto grau de risco à vida.

O que é sinalização de emergência e qual a sua importância

Você com certeza já passou por diversas sinalizações de emergência, talvez sem sequer perceber. Elas estão presentes no nosso dia a dia e podem passar despercebidas, mas são de extrema importância!

Caso você nunca tenha pensado sobre isso, eis aqui algumas das informações mais importantes sobre sinalização de emergência.

O que é sinalização de emergência?

Sabe aqueles letreiros luminosos indicando saídas de emergência em cinemas, por exemplo? Fazem parte das sinalizações de emergência. Os indicadores de hidrantes e extintores de incêndio, também.

Sinalização de emergência é qualquer placa, símbolo, cor, mensagem ou padrão que indique equipamentos necessários ou vias de escape em caso de emergência. É um sistema básico de prevenção de acidentes de qualquer natureza.

Tipos de sinalização de emergência

Podemos dividir a sinalização de emergência em dois grupos: a básica e a complementar.

Sinalização de emergência básica

  • Placas de sinalização de alerta, como risco de choque, incêndio ou contaminação, dentre outros;
  • Placas de proibição, como proibido fumar, proibido uso de dispositivos eletrônicos e vários outros;
  • Placas que indiquem localização de equipamentos como hidrantes, mangueiras, extintores e outros;
  • Placas de orientação, como indicativos de saída de emergência, sentido de escadas e outros.

Esse tipo de sinalização é essencial para diminuir o risco de vítimas em caso de emergência ou para evitar ao máximo que acidentes aconteçam em nível perigoso, podendo ser fatal.

Sinalização de emergência complementar

  • Faixas de “não se aproxime” ou “área isolada” com padrão amarelo e preto ou branco e vermelho;
  • Indicação de pilares, elevações ou desníveis;
  • Avisos de existência de obstáculos transparentes, de vidro;
  • Avisos escritos de capacidade e lotação máxima;
  • Informativo de funcionamento;
  • e muitos outros.

A função da sinalização de emergência complementar é informar pequenos riscos, como machucados, risco de queda e informações em geral.

Regras para instalação de sinalização de emergência

Existem algumas regras fundamentais na hora de instalar sinalização de emergência.

Sua instalação deve ser executada sempre em espaços de fácil visualização, ao alcance dos olhos, sem coberturas ou estruturas que possam dificultar a leitura.

Por via de regra, as sinalizações devem estar a até 1,80m do solo e, caso não seja possível vê-las frontalmente, devem ser usadas placas anguladas ou perpendiculares.

Em caso de sinalização de extintores ou hidrantes em pilares, todas as faces visíveis dele devem conter sinalização. Para indicativos de rota de evacuação, as placas devem ter no máximo três metros de distância entre uma e outra.

Qual a importância da sinalização de emergência?

Investir em sinalização é, antes de tudo, obrigatório por lei pela NBR 16820:2020 em prol da segurança de usuários de espaços coletivos e privados. Além disso, é absolutamente fundamental para eliminar riscos à saúde e à integridade das pessoas.

Sem sinalização adequada, diversos tipos de acidentes podem acontecer, inclusive com desfechos trágicos e fatais.

A fim de garantir segurança e proteção, é importante sinalizar todas as proibições, riscos e indicar portas de saída e rotas de fuga, bem como a localização e procedimento quanto a equipamentos de emergência.

 

 

 

 

 

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