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Qual a importância das queimadas naturais no Cerrado?

O Brasil está enfrentando uma das crises ambientais mais intensas dos últimos anos. A estiagem afeta diretamente os setores de energia e fornecimento de recursos hídricos, enquanto as queimadas causadas pela seca se espalham, principalmente nas regiões de Cerrado.

As queimadas naturais do Cerrado, ou seja, aquelas que não possuem a ação do homem, são importantes e fazem parte do ecossistema desse bioma específico.

Para entender a relação natural entre o Cerrado e as queimadas, continue lendo.

Bioma rico e necessário

Queimadas fazem parte do bioma do Cerrado por conta do seu ecossistema complexo.

Por conta dessa complexidade, é uma das áreas mais propícias para a atividade agropecuária, já que gera poucos custos no preparo do solo.

Os fatores naturais que geram os focos de incêndio são, muitas vezes, atrito de rochas, descargas elétricas, combustões espontâneas e diversas outras causas.

Por isso, a vegetação do cerrado é bastante específica, com aspecto retorcido de galhos e arbustos, contribuindo para uma rebrota lateral.

O fogo também contribui para germinação de sementes, visto que alguns tipos delas necessitam um choque térmico para quebra da dormência vegetativa, ou seja, ele rompe a ‘casca’ da semente, possibilitando a penetração da água e o processo de germinação.

Como tem um rápido poder de recuperação, o cerrado garante alimento para animais herbívoros, como gados, siriemas e diversas outras espécies, que encontram próximo as queimadas um curto período até a rebrota de forragem.

Ameaça ao sistema

De acordo com uma pesquisa do Programa de Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, foram registrados, de janeiro a agosto de 2021, 31.566 focos de incêndio, um número somente menor do que o registrado em 2012, quando foram ultrapassados mais de 40 mil focos.

A maior parte desses focos de incêndio não acontecem de forma natural; são resultado da ação humana e das precárias condições do meio ambiente, como a seca e a escassez da chuva. Ambos contribuem para que um foco tome maiores proporções e atinja porções de terra muito maiores, causando não algo benéfico e natural à vegetação, mas um desastre em termos de desmatamento.

Não só o cerrado sofre com ações humanas e intempéries climáticas; a caatinga e a região da Amazônia tem sido fortemente atingidas pela estiagem e também se tornaram regiões com problemas graves de desmatamento, prejudicando todo o ecossistema.

Esses prejuízos podem ser medidos pelo alerta de colapso hídrico e elétrico que pode atingir o Brasil ainda em 2021.

Sem vegetação que produz oxigênio e facilita a precipitação – causadas pelo desmatamento irresponsável -, as chuvas ficam escassas, o que baixa os níveis de reservatórios de hidrelétricas e fornecedoras de água.

Os ecossistemas estão interligados e demandam um olhar mais próximo e consciente.

As regiões do Pantanal, do Rio São Francisco e da bacia do Paraná, responsável pelo abastecimento de uma das maiores hidrelétricas do país, a Itaipú, já passam por situações alarmantes e buscam encontrar novas formas de fornecimento, visto que mais da metade da população brasileira depende de energia e água fornecidas por hidrelétricas.

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Pode existir queimada de forma espontânea?

Quando falamos de queimada, há a preocupação instantânea com o desmatamento. Porém, para alguns biomas, o fogo é um agente ecológico, que auxilia no preparo do solo e garante uma germinação mais rápida e eficaz.

O cerrado ocupa, pelo menos, 25% do território brasileiro, sendo a segunda maior formação vegetal encontrada no país – mas esse número já foi muito maior.

Esse é um, senão o maior, dos biomas onde o fogo auxilia no desenvolvimento ecológico quando há queima de forma espontânea, causada por fatores naturais.

As queimadas e a ação humana

O fogo no cerrado pode ter início por diversos fatores naturais, como baixa umidade, acúmulo de galhos secos, descargas elétricas, atrito entre rochas e outras condições que podem contribuir para a combustão espontânea.

Como citado anteriormente, as queimadas fazem parte do bioma e auxiliam a preparação do solo, mas a ação humana tem transformado essa condição ecológica em um fator responsável pelo desmatamento de grandes extensões de terra.

A agricultura mecanizada de alguns grãos como milho e soja, e também, claro, a agropecuária extensiva, têm sido responsáveis pela destruição dessa formação vegetal.

As combustões naturais estão sendo substituídas por queimas iniciadas propositalmente.

A escassez de chuvas também é um fator contribuinte para o alastramento das queimadas, tomando proporções e porções de terra que são classificadas como desmatamento e não parte de um agente ecológico.

Crise climática afeta o bioma

A estiagem e crise climática que o país enfrenta é fator determinante no número acima da média de focos de incêndio no cerrado.

Segundo o Programa de Queimadas do Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe), de janeiro a agosto deste ano, mais de 31 mil focos de incêndio já foram registrados. Esse é o maior número desde 2012, quando o número chegou a alarmantes 40.567 focos no mesmo período.

A falta de chuva contribui para o aumento dos focos de incêndio, além de influenciar a seca na região do Pantanal, do Rio São Francisco, e da hidrelétrica de Itaipú, abastecida pela bacia do Rio Paraná.

A situação crítica da estiagem e das queimadas não é uma realidade apenas para a vegetação do cerrado; a caatinga e a região da floresta amazônica também têm enfrentado dificuldades com reflexos diretos e graves para a população.

O desmatamento tem por consequência a dificuldade de precipitação, ou seja, é mais difícil reunir a umidade suficiente para formação de chuva e, uma vez sem chuva, os níveis das bacias que fornecem água potável e força para as hidrelétricas operam em níveis mínimos, podendo causar um colapso no fornecimento de recursos básicos.

As queimadas naturais causadas por combustões espontâneas fazem parte do ciclo do ecossistema; já as queimadas causadas por ações além das naturais podem não só prejudicar a vegetação local, como causar um grande impacto ambiental que afeta toda a população de determinada região.

( * partes do texto e informações base extraídos de: https://g1.globo.com/natureza/noticia/2021/09/09/cerrado-registra-maior-numero-de-focos-de-incendio-desde-2012.ghtml)

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Queimadas no Cerrado

O Brasil possui um dos climas mais tropicais e variados do mundo, devido a sua extensão e grande costa litorânea.

Apesar disso, nas regiões de Cerrado, onde a seca é uma realidade na maior parte do ano, as queimadas não são incomuns e estão diretamente associadas à ação humana em razão do desmatamento.

O Cerrado é uma das áreas de maior expansão agropecuária do país e, por proporcionar condições positivas para criação de gado e outras atividades, vem sofrendo ações de desmatamento cada vez mais contínuas, pioradas pela escassez de chuvas.

Somente neste ano, de 1º de janeiro até 31 de agosto, foram mais de 31 mil focos de incêndio florestal.

Esse é, disparado, o maior e mais assustador índice desde 2012, quando foram registrados, neste mesmo período, mais de 40 mil focos.

As informações vêm do Programa de Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Problemas no clima e seus reflexos

O país vem enfrentando uma grande estiagem, mesma situação que contribuiu para o alto número de queimadas de 2012.

As chuvas escassas, principalmente na região do Cerrado, exercem ação direta de prejuízo nas grandes secas no Pantanal, no Rio São Francisco e na bacia do rio Paraná, afetando diretamente o funcionamento comum da hidrelétrica de Itaipú.

Segundo o Ministério de Minas e Energia, esse vem sendo o período mais seco registrado no Brasil nos últimos 90 anos, o que tem consequências seríssimas para o meio ambiente, mas também afeta diretamente o nosso dia-a-dia.

Com a diminuição das chuvas e os rios e afluentes com capacidade abaixo da média, a produção de energia e fornecimento de água podem colapsar.

É um estudo desenvolvido e aprofundado durante anos e que indica que, ainda em 2021, os reservatórios podem não cobrir a demanda, obrigando o país a procurar outras fontes de produção.

A economia de recursos, bem como sua boa aplicação, é de extrema importância para que não haja ‘apagões’ e cortes ou rodízios no fornecimento de água para a população.

Crise ambiental

A crise ambiental não é uma realidade apenas nas regiões de Cerrado; a situação crítica se alastra também pela Amazônia, que registrou focos de incêndio acima da média de janeiro até agosto e a Caatinga que, em comparação à 2020, duplicou os focos de queimada.

É uma situação preocupante e que coloca em estado de alerta toda a população do país, já que 60% da população recebe água encanada e energia elétrica a partir das hidrelétricas, que estão com seus níveis operando no mínimo.

A hidrelétrica de Furnas, por exemplo, trabalha hoje com apenas 28% da capacidade, enquanto as hidrelétricas menores já operam com porcentagens em torno dos 10%.

Apesar dos alertas, o governo federal descartou racionamento durante este ano e diz que estuda novas maneiras de garantir o equilíbrio de produção dos recursos hídricos e elétricos.

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Como acontecem as queimadas no Cerrado?

Frequentemente ocorrem queimadas para atender a necessidade de atividades agropecuárias. Por ser um ato de baixo custo, é utilizado para preparo inicial do solo. Uma outra forma de queimadas no Cerrado são os tocos de cigarros que jogam na mata: o tempo seco, temperaturas elevadas e baixa umidade contribuem para surgimento de fogo.

Mas é fato, que o fogo no Cerrado também pode ter início devido fatores naturais. Isso pode ocorrer através de combustão espontânea, descargas elétricas, atrito entre rochas e até mesmo, atrito de pêlo de animais em contato com a mata seca.

O fogo que é originado de fatores naturais é o responsável pela distinção vegetal do bioma. Conforme informações de pesquisas, o aspecto retorcido dos arbustos e árvores são devido a ocorrência do fogo, o que faz com que as gemas de rebrota se originem lateralmente. As cascas grossas dos troncos, agem como um mecanismo de defesa dessas árvores queimadas.

O fogo ajuda a germinação das sementes, isso porque algumas precisam de um choque térmico e assim, efetuem a quebra da dormência vegetativa, principalmente as que são impermeáveis. Com o rápido aumento da temperatura aparecem fissuras na semente, o que favorece a penetração da água e o processo de germinação seja iniciado.

O Cerrado possui uma recuperação bem rápida, pois, em curto espaço de tempo, rebrota após o fogo e consegue atrair animais herbívoros que buscam forragem nova. Os Carcarás, Seriemas e Anus são algumas das espécies que costumam seguir as queimadas, para se alimentarem de insetos e répteis que tenham sido atingidos pelo fogo.

Já no caso das queimadas provocadas pelo homem, trazem consequências gravíssimas para o bioma. Isso ocorre devido ocorrerem em grandes proporções e em qualquer época do ano. Causando perda da biodiversidade e prejudicam a flora e a fauna do Cerrado.

Nos dias atuais, a grande maioria das queimadas, ocorre devido ações do homem. O desenvolvimento da agropecuária e a intensa ocupação do bioma, modificam sua paisagem e causam perdas enormes na biodiversidade do Cerrado.

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