Quando a contratação de um bombeiro civil é obrigatória

Uma profissão de alto risco, mas crucial para nossa sociedade. Assim, podemos definir o trabalho de um Bombeiro Civil, profissional treinado e altamente habilitado para atuar como agente de segurança e proteção em áreas públicas com grande circulação de pessoas.

O objetivo deste artigo é explicar claramente como essa profissão funciona e quando é necessária a contratação desse profissional. Continue lendo e confira!

Como atua um bombeiro civil?

Diferente do bombeiro militar, que trabalha para a força de segurança pública, os bombeiros civis trabalham apenas para empresas e organizações privadas e têm o treinamento necessário para prestar primeiros socorros, fazer resgates e salvar vidas em várias situações.

O objetivo da contratação desse profissional é garantir a segurança e o bem-estar das pessoas em um local privado, minimizando os riscos de acidentes, incêndios, explosões, desabamentos e outros contratempos.

Quando devo contratar?

Quando pensamos em bombeiro civil, a primeira coisa que devemos considerar é sua ação em caso de incêndio no local de trabalho. No entanto, esta profissão não se limita a essa única função.

De acordo com o escopo de trabalho da organização, esta lista de atividades pode incluir:

  • prestação de serviços de primeiros socorros;
  • cautela ao lidar com vazamento de produtos químicos;
  • realização de exercícios de formação de equipes;
  • coordenação dos esforços internos de combate a incêndios;
  • execução de operações de resgate.

O mesmo vale para os brigadistas que trabalham em conjunto com os bombeiros civis para evacuar uma área em caso de emergência.

Além da prática de resgate, a atividade mais significativa é conscientizar os colegas de trabalho sobre o comportamento seguro no ambiente de trabalho. Como resultado, é possível evitar a exposição dos trabalhadores a situações de risco e garantir que eles saibam como responder em caso de emergência.

Qual empresa deve contratar com o bombeiro civil?

De acordo com a lei, cada estado tem autoridade para definir suas próprias regras quando se trata de contratação de bombeiros civis e a quantidade mínima para cada empresa.

Em geral, o escopo das operações de uma organização pode ser usado como critério de tomada de decisão. As empresas que trabalham na produção ou distribuição de produtos químicos são fiscalizadas mais de perto. Como resultado de sua atividade, o número de bombeiros pode ser maior.

Em alguns casos, o número de funcionários pode ser usado como ponto de partida. Dessa forma, à medida que o número de funcionários aumenta, o número de bombeiros cresce automaticamente.

Além de empresas, existem eventos com grande público, também precisam de bombeiros civis atuando. Instituições públicas, como hospitais, bem como ambientes privados, como shopping centers e instituições de ensino, devem ser protegidos de acordo com a lei.

Vale ressaltar também que sua presença é obrigatória em espetáculos e shows.

Qual a importância de um plano de ação emergencial

De poucas coisas podemos ter certeza na vida, diz o senso comum. Uma das coisas que podemos considerar certas é a possibilidade de acontecimento de emergências, apesar dos nossos planos e cuidados.

Pensando em diminuir qualquer risco à integridade física de pessoas, animais, meio ambiente e danos ao patrimônio, foi criado o PAE (Plano de Ação Emergencial). Você sabe do que se trata?

Direcionado principalmente para empresas, o Plano de Ação Emergencial reúne uma série de considerações que você confere logo abaixo.

O que é um Plano de Ação Emergencial?

O PAE é um plano que estabelece diretrizes e informações necessárias para efetuar procedimentos de qualquer espécie (administrativo, lógico e técnico) em caso de emergência.

Ele é estruturado para que os impactos causados por emergências, como incêndios e acidentes de diversas naturezas, sejam neutralizados e minimizados o mais rápido possível, tanto para garantir segurança aos funcionários quanto para evitar maiores prejuízos de todos os âmbitos.

O que um PAE abrange?

Todas as empresas, principalmente aquelas que possuem atividades que possam oferecer maior risco aos trabalhadores, devem possuir um Plano de Ação Emergencial estruturado.

No PAE, é necessário conter todos os setores responsáveis por cada atividade da empresa, bem como as atribuições e responsabilidades daqueles que estão à frente em caso de emergência. Isso acelera e facilita muito o processo.

O PAE é válido para todos os setores e funcionários da empresa, mas também é válido para visitantes, ou seja, o responsável pelo PAE precisa ter treinamento adequado para garantir a segurança de terceiros nas dependências da empresa.

Estrutura básica de um PAE

Cada empresa, conforme suas necessidades e especificações, deve desenvolver seu próprio PAE. Deve ser levado em consideração as atividades exercidas, área de abrangência, localização, entre outros fatores.

De forma básica, pode-se dizer que um PAE deve conter:

  • lista de possíveis acidentes e seus cenários;
  • estrutura organizacional;
  • descrição completa de todas as instalações da área de abrangência;
  • limitações do plano;
  • fluxograma de ação;
  • respostas emergenciais à situações de risco;
  • manutenção, divulgação e implantação do plano;
  • treinamento oferecido.

Quais os riscos de não possuir um PAE?

Sem um PAE, não há treinamento nem sequência pré-estabelecida de ações em caso de emergência, ou seja, os protocolos não são atendidos corretamente e as proporções de uma emergência podem ser realmente devastadoras.

Não ter um PAE significa despreparo em caso de acidente, não saber quem acionar ou quais procedimentos imediatos devem ser realizados para conter prejuízos à saúde, integridade, meio ambiente e patrimônio.

Qual, afinal, é a importância de um Plano de Ação Emergencial?

Em suma, a importância central de um PAE é garantir segurança em diversos níveis, assegurar preparo, treinamento e ações rápidas e efetivas por parte dos responsáveis pelo plano.

É fundamental estabelecer o plano, divulgá-lo e seguí-lo dentro da empresa, permitindo que todos os funcionários entendam a importância e estejam preparados em caso de necessidade de uso das práticas estabelecidas.

A empresa que possui um PAE bem estruturado está um passo à frente, oferecendo maior tranquilidade a seus colaboradores no desempenho de suas funções.

 

 

Vantagens de contratar Consultoria de incêndio

A consultoria de combate a incêndios é um serviço prestado por empresas especializadas em engenharia de combate a incêndios. Projetos preventivos e de combate a incêndio são essenciais para todos os tipos de edificações e devem ser desenvolvidos de acordo com os requisitos técnicos de cada categoria.

O serviço de consultoria visa garantir assessoria profissional necessária para instalação de sistemas de segurança eficientes e completos, bem como a emissão de laudos e diagnósticos específicos de acordo com as diretrizes do Corpo de Bombeiros.

Por que contratar uma consultoria de combate a incêndio?

Contratar um serviço de consultoria de combate a incêndios de empresas profissionais e especializadas é fundamental. Todo empreendimento por onde circulam pessoas requer um sistema eficiente de prevenção e combate de incêndios para proteger a vida humana e a propriedade em caso de acidentes.

Para que sua sede física seja regularizada, toda empresa precisa apresentar um projeto de segurança contra incêndio e pânico (PSCIP) ao Corpo de Bombeiros. Esse, por sua vez, atesta ou não a conformidade do estabelecimento. Por isso, os serviços de consultoria são tão essenciais, pois podem auxiliar no desenvolvimento do projeto, instalação de sistemas e entrega da documentação necessária para os órgãos oficiais.

VANTAGENS DE CONSULTAR COM UM CONSULTOR COMBINE UM INCÊNDIO

São inúmeras as vantagens de utilizar um serviço de consultoria de combate a incêndios prestado por empresas do setor de engenharia de combate a incêndios. Essas empresas contam com um corpo técnico altamente qualificado e vasta experiência no desenvolvimento e execução de projetos com agilidade e confiabilidade.

Com profissionais, as empresas podem fornecer projetos completos de prevenção e combate a incêndios, com todas as medidas de segurança necessárias documentadas e detalhadas para apresentação ao Corpo de Bombeiros.

Além disso, a análise custo-benefício dos serviços é excelente, principalmente no que diz respeito à facilidade e tranquilidade de obtenção dos laudos necessários para a regularização do imóvel.

Por que contratar a CONSULTFIRE?

A CONSULTFIRE oferece total suporte às empresas que precisam de auxílio em assuntos relativos ao Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro e outros estados. Este suporte baseia-se em consultorias que são realizadas visando a resolução das não conformidades de cada empreendimento de forma singular e individual. Através da elaboração e avaliação de cada negócio são gerados diagnósticos dos sistemas de prevenção e combate a incêndios de cada edificação.

A CONSULTFIRE por atuar em variadas demandas no processo de consultoria para empresas desde atividades de risco, fiscalização de obras, elaboração de projetos estratégicos e elaboração de defesa em casos de notificações ou auto de infrações, se diferencia no mercado.

Alguns serviços:

  • Consultoria de incêndio – Consultoria em projeto de construção e instalação de sistemas de prevenção e combate à incêndio.
  • Inspeção geral do empreendimento – Vistoria geral em todos os componentes do sistema de incêndio visando a resolução das não conformidades.
  • Planejamento personalizado – Planejamento completo ao empreendimento, da notificação à resolução da notificação.
  • Análise de projeto de incêndio – Análise visando à aprovação ou avaliação de apontamentos que exijam a correção ou alteração.

Se ficou interessado e precisa de mais informações, entre em contato com nossos especialistas pelo link https://consultfire.com.br/.

 

 

Quais são os métodos de extinção de incêndios

Existem métodos diferentes de extinção de incêndio, cada um com suas peculiaridades que devem ser compreendidas e aplicadas no momento adequado. Em outras palavras, um método que funciona bem para um tipo de incêndio pode não funcionar tão bem para outro.

A importância de entender os métodos de extinção de incêndios

Tentar apagar um incêndio em um aparelho elétrico ou eletrônico usando o método da água, por exemplo, pode danificar não só o aparelho, mas também, na pior das hipóteses, causar uma descarga de energia, colocando sua saúde em risco.

Além dessa situação, existem várias outras que devem ser observadas para que i incêndio seja extinto adequadamente e com os recursos adequados. Por isso, preste atenção aos detalhes a seguir e entenda quando cada tipo de recurso deve ser usado.

Extinção do fogo

Antes de prosseguirmos, todos sabemos que alguns elementos, como combustível, comburente e calor, são necessários para que ocorra um incêndio, certo? E, para extinguir um incêndio, um ou mais dos elementos que compõem o incêndio devem ser removidos.

Para esse processo, temos os seguintes métodos de extinção: por resfriamento, isolamento, abafamento e química. Acompanhe cada um deles.

Extinção por resfriamento

Este método de extinção de resfriamento envolve a redução da temperatura e, como resultado, a redução do calor.

O objetivo é fazer com que o combustível pare de produzir fumaça e vapores e, eventualmente, apague.

O agente mais comum e amplamente utilizado é a água.

Extinção por abafamento

Este método de extinção por abafamento consiste em evitar que o COMBURENTE (muitas vezes oxigênio) permaneça em contato com o combustível.

Extinção por isolamento

Trata-se do método de extinção do fogo através da retirada do combustível através de duas técnicas:

  • Retirando o material que já está queimando;
  • Retirando o material próximo ao fogo e que entrará em combustão por propagação.

Extinção química

Finalmente, mas certamente não menos importante, o método de extinção química. É um método que combina um agente químico com uma mistura inflamável, fazendo com que a mistura aja, transformando-a em uma mistura não inflamável.

É fundamental entender não apenas o fenômeno do fogo, mas principalmente seus métodos de extinção. No entanto, se um incêndio escapar ao controlo, o Corpo de Bombeiros deve ser acionado.

Por fim, além de aprender técnicas de extinção, invista em um SDAI (Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio) para maior segurança contra incêndio.

Quer saber mais sobre o assunto? Entre em contato com nossos especialistas e solicite mais informações!

 

Como se classificam os incêndios

Para prevenir e também combater incêndios com segurança e eficiência, é fundamental conhecer os diversos tipos de incêndios e entender um pouco sobre cada um.

Por que é vital entender as classes de incêndios?

Não é comum imaginar extintores e mangueiras quando se pensa em combater incêndios? No entanto, poucas pessoas estão cientes de que existem vários tipos de incêndio e que é necessário entendê-los para que possa combatê-los.

Confira as classes:

Classe A

Ocorrem em materiais sólidos, tais como: algodão, tecido, borracha, papel e madeira. Deixar resíduos, como carvão e cinzas, é sua principal característica.

Devem ser combatidos com extintores à base de água (H2O) ou extintores à base de espuma. Estes criam um revestimento aquoso na superfície do combustível, resfriando, abafando e dificultando a reinicialização.

Classe B

São incêndios em gases inflamáveis, líquidos ​​ou sólidos que se liquefazem. Gasolina, óleo, parafina, querosene, graxas e tintas, por exemplo.

Para lidar com esse tipo de incêndio, não podemos usar água. É preciso um extintor de pó químico e gás carbônico. Ambos agem com abafamento e, consequentemente, interrompendo a combustão.

No entanto, em espaços pequenos, o uso de gás carbônico deve ser evitado, pois pode ser asfixiante.

Classe C

Estes ocorrem em equipamentos elétricos energizados como máquinas elétricas, geradores, transformadores, motores, quadros de força, equipamentos de informática e cabos.

Para combatê-los, recomenda-se o uso de extintor de pó químico ou de gás.

Com isso, o agente extintor não poderá ser um condutor de eletricidade, ou soluções aquosas como água ou espuma. No entanto, uma vez que a corrente elétrica for cortada, é seguro usá-las.

Classe D

Essa classe de incêndio está ligada aos metais pirofóricos, como o selênio, o magnésio, o zinco, o titânio, o urânio, o lítio, o potássio, o antimônio e o zircônio.

Seu controle precisa ser feito com com extintores de pó químico especiais, pois esses metais podem gerar oxigênio durante a combustão. Nenhum outro tipo de extintor é adequado para apagar incêndios dessa natureza, ok?

Classe K

Este incêndio pega em óleos vegetais ou gorduras animais. Normalmente acontece em equipamentos como fritadeiras, assadeiras, grelhas e geladeiras.

A melhor forma de combater este tipo de incêndio é com solução aquosa de acetato de potássio, que, quando em contato com o fogo, tem um efeito de saponificação que esfria e também isola o oxigénio do combustível.

Cuidados gerais

Agora que você aprendeu sobre todos os vários tipos de incêndios e como apagar cada um deles, é hora de aprender a usar o equipamento de combate a incêndio de forma eficaz.

Siga as dicas abaixo para obter os melhores resultados:

  • Independentemente de sua empresa ter chuveiros automáticos, você deve ter extintores portáteis para combater desde o início o fogo;
  • Os extintores precisam ser distribuídos adequadamente e passar por manutenções periódicas. Também é fundamental ter pessoal treinado no uso de equipamentos de combate a incêndios;
  • Somente extintores, mangueiras e hidrantes que atendam às normas brasileiras ou regulamentos técnicos do INMETRO devem ser utilizados.
  • Seja qual for o tamanho da área ocupada, cada unidade predial precisa possuir, no mínimo, 2 extintores para cada pavimento;
  • Os equipamentos precisam ser colocados em áreas de fácil visualização, acesso e que haja menor chance do fogo bloquear a passagem.

Por fim, lembre-se de que prevenir incêndios é tão importante quanto saber como apagá-los ou reagir adequadamente quando eles acontecem.

E nada melhor do que contar com a estrutura e expertise de uma empresa como a Consultfire para garantir a segurança de todos.

Com vasta experiência na área de equipamentos de combate a incêndio, já atendemos clientes de diversos segmentos e porte. Confira nosso site e solicite mais informações sobre consultoria de incêndio e terceirização de bombeiro civil!

Quais são as sinalizações de emergência

A imprevisibilidade de acidentes e emergências é uma questão levada muito a sério quando o assunto é garantir proteção e segurança às pessoas.

Visando garantir o menor risco à saúde e integridade de funcionários e visitantes de espaços coletivos, bem como moradores de condomínios, um sistema de sinalizações de emergência foi desenvolvido e firmado, estando vigente pela NBR16820:2020, responsável por normas reguladoras no território nacional.

Nele, estão contempladas todas as possíveis situações de emergência e quais os procedimentos adequados para evitar ao máximo que possam acontecer. Um dos pilares desse sistema são as sinalizações de emergência e você encontra maiores informações sobre o assunto logo abaixo.

O que é sinalização de emergência?

Chamamos de sinalização de emergência todas as placas, indicativos, padrões e mensagens que sinalizam risco iminente contra a vida. Quando usada de forma correta e responsável, pode ser determinante ao manter a segurança de indivíduos.

As sinalizações de emergência são divididas em quatro grandes grupos.

Avisos de proibição

Assim como o nome sugere, são geralmente placas e avisos que alertam para a proibição de algumas condutas que poderiam colocar as pessoas em risco.

Como exemplo, podemos citar a proibição de fumar ou abrir chama em posto de gasolina ou ambientes que estejam próximos à quaisquer tipos de gás ou substância inflamável.

Sua característica é indicar proibição com tarja vermelha e pictograma em preto.

Avisos de alerta

Os alertas de cuidado são fundamentais em áreas que apresentam qualquer ameaça à integridade física e à saúde de alguém.

Como exemplo, citamos alertas de cuidado sobre risco de choque ou material radioativo, muito comuns em indústrias e no transporte de substâncias.

São os alertas geralmente encontrados em placas amarelas triangulares com pictograma em preto.

Avisos de equipamentos disponíveis

Os alertas de equipamentos indicam o local onde é possível encontrar equipagem de contenção em caso de emergências como incêndios, por exemplo.

É esse tipo de sinalização de emergência que indica locais de hidrantes e extintores, além de instruções de acionamento e uso.

São avisos encontrados na cor vermelha com pictograma em branco, geralmente fotoluminescente.

Avisos de salvamento e orientação

Em caso de necessidade de rápida evacuação de ambientes, como prédios e salas fechadas, são os avisos de salvamento e orientação que guiam as direções pelas quais seguir.

Indicativos de direção como setas, placas de saída de emergência e sentido de escadas são exemplos comuns de avisos de salvamento e orientação. Todos os ambientes que possuam mais de dois andares devem usar esse tipo de sinalização e conduzir até o andar térreo da edificação..

Rampas, escadas, corredores e portas são indicados por avisos na cor verde com pictogramas em branco.

As sinalizações de emergência fazem parte do Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) e garantem instruções fundamentais para escapar das chances de acidentes e possíveis emergências.

Locais que não possuam sinalização de emergência adequada ou que não estejam de acordo com as diretrizes estabelecidas pelas normas brasileiras são considerados espaços inseguros e com alto grau de risco à vida.

 

O que é e como elaborar um Plano de Ação Emergencial

Talvez você ainda não tenha ouvido falar em Plano de Ação Emergencial, também popularmente conhecido como PAE e, se não, essa é a chance de entender melhor o quão importante é esse mecanismo dentro de uma empresa.

Muitas empresas não têm um Plano de Ação Emergencial estruturado e bem desenvolvido. Dessa forma, há inúmeros riscos para a integridade física e saúde dos funcionários, do meio ambiente e segurança ao patrimônio.

Se a sua empresa ainda não possui um, é hora de mudar. Abaixo, você encontra todas as informações básicas para desenvolver um PAE no ambiente de trabalho.

O que é um Plano de Ação Emergencial?

É chamado de Plano de Ação Emergencial ou PAE o conjunto de estratégias, dados, informações e procedimentos que garantem menor risco e maior segurança em caso de emergências e acidentes.

Situações anômalas como vazamentos, explosões, incêndios e outros fazem parte do Plano de Ação Emergencial. Nele consta o passo a passo do que fazer em caso de emergência, bem como os responsáveis no comando, quem se deve acionar e os procedimentos de segurança padrão, como evacuação, por exemplo.

Para que serve o PAE?

O PAE fornece às empresas as informações necessárias e imprescindíveis sobre todo procedimento de segurança em caso de acidentes.

As diretrizes estabelecem as condições de adoção dos procedimentos lógicos, técnicos e administrativos visando garantir a segurança dos funcionários, meio ambiente e propriedade.

Com o PAE, é possível:

  • limitar prejuízos de todas as naturezas, seja para pessoas ou o meio;
  • conscientizar sobre a importância dos treinamentos de segurança;
  • ressaltar a necessidade do uso de EPIs;
  • manter o ambiente de trabalho seguro e eficiente;
  • preparar meios de proteção a funcionários, patrimônio e meio ambiente;
  • garantir evacuação rápida e contato mínimo com riscos;
  • entre outros.

Como desenvolver um PAE efetivo?

O PAE é desenvolvido por profissionais especializados e, ainda que possua diretrizes básicas comuns a todos, carece de análises específicas conforme as necessidades da empresa em questão.

Conforme o contingente de funcionários, as atividades, a área de abrangência, os materiais utilizados e outras informações pertinentes, é possível traçar um Plano de Ação Emergencial consistente.

É importante ressaltar que o PAE vai além do cuidado com os trabalhadores; ele também assegura boas práticas para que visitantes e pessoas comuns sejam afetadas em caso de emergência.

O Plano de Ação Emergencial faz parte do Programa de Gerenciamento de Riscos e deve ser de fácil acesso e compreensão para todos, além de adequar-se aos recursos de que a empresa dispõe e sua realidade.

Qual a importância de um PAE nas empresas?

É pelo PAE que pode-se estabelecer melhor controle e prevenção de acidentes, sinistros e prejuízos, bem como ter estipuladas manobras sólidas e efetivas em caso de qualquer eventualidade.

O PAE gera maior tranquilidade para todo o quadro de funcionários, terceiros e garante proteção ao ambiente em que a empresa está inserida, sua área de abrangência e à sua propriedade.

Se a sua empresa não possui um PAE ou o plano é pouco efetivo, é hora de mudança.

 

 

 

 

 

 

O que é sinalização de emergência e qual a sua importância

Você com certeza já passou por diversas sinalizações de emergência, talvez sem sequer perceber. Elas estão presentes no nosso dia a dia e podem passar despercebidas, mas são de extrema importância!

Caso você nunca tenha pensado sobre isso, eis aqui algumas das informações mais importantes sobre sinalização de emergência.

O que é sinalização de emergência?

Sabe aqueles letreiros luminosos indicando saídas de emergência em cinemas, por exemplo? Fazem parte das sinalizações de emergência. Os indicadores de hidrantes e extintores de incêndio, também.

Sinalização de emergência é qualquer placa, símbolo, cor, mensagem ou padrão que indique equipamentos necessários ou vias de escape em caso de emergência. É um sistema básico de prevenção de acidentes de qualquer natureza.

Tipos de sinalização de emergência

Podemos dividir a sinalização de emergência em dois grupos: a básica e a complementar.

Sinalização de emergência básica

  • Placas de sinalização de alerta, como risco de choque, incêndio ou contaminação, dentre outros;
  • Placas de proibição, como proibido fumar, proibido uso de dispositivos eletrônicos e vários outros;
  • Placas que indiquem localização de equipamentos como hidrantes, mangueiras, extintores e outros;
  • Placas de orientação, como indicativos de saída de emergência, sentido de escadas e outros.

Esse tipo de sinalização é essencial para diminuir o risco de vítimas em caso de emergência ou para evitar ao máximo que acidentes aconteçam em nível perigoso, podendo ser fatal.

Sinalização de emergência complementar

  • Faixas de “não se aproxime” ou “área isolada” com padrão amarelo e preto ou branco e vermelho;
  • Indicação de pilares, elevações ou desníveis;
  • Avisos de existência de obstáculos transparentes, de vidro;
  • Avisos escritos de capacidade e lotação máxima;
  • Informativo de funcionamento;
  • e muitos outros.

A função da sinalização de emergência complementar é informar pequenos riscos, como machucados, risco de queda e informações em geral.

Regras para instalação de sinalização de emergência

Existem algumas regras fundamentais na hora de instalar sinalização de emergência.

Sua instalação deve ser executada sempre em espaços de fácil visualização, ao alcance dos olhos, sem coberturas ou estruturas que possam dificultar a leitura.

Por via de regra, as sinalizações devem estar a até 1,80m do solo e, caso não seja possível vê-las frontalmente, devem ser usadas placas anguladas ou perpendiculares.

Em caso de sinalização de extintores ou hidrantes em pilares, todas as faces visíveis dele devem conter sinalização. Para indicativos de rota de evacuação, as placas devem ter no máximo três metros de distância entre uma e outra.

Qual a importância da sinalização de emergência?

Investir em sinalização é, antes de tudo, obrigatório por lei pela NBR 16820:2020 em prol da segurança de usuários de espaços coletivos e privados. Além disso, é absolutamente fundamental para eliminar riscos à saúde e à integridade das pessoas.

Sem sinalização adequada, diversos tipos de acidentes podem acontecer, inclusive com desfechos trágicos e fatais.

A fim de garantir segurança e proteção, é importante sinalizar todas as proibições, riscos e indicar portas de saída e rotas de fuga, bem como a localização e procedimento quanto a equipamentos de emergência.

 

 

 

 

 

Como dimensionar saídas de emergência

Seja em prédios residenciais, prédios comerciais ou prédios corporativos, as saídas de emergência são fundamentais não apenas para a aprovação do projeto, mas também para a segurança dos usuários do prédio. Por isso, saber dimensionar saídas de emergência é tão importante.

Vários critérios devem ser incluídos para fazer isso. No Brasil, são as legislações estaduais que definem como precisará ser a saída de emergência. A maioria dos estados define o Corpo de Bombeiros Estadual como o órgão responsável por promulgar e revisar essa legislação.

Aprenda agora mesmo os critérios mais importantes para dimensionar adequadamente as saídas de emergência em seus projetos!

Saídas de emergência – Tipos

A primeira etapa no processo de dimensionamento é determinar a configuração mínima necessária para uma saída de emergência. Temos saídas diretamente para o exterior do edifício ou saídas com corredores enclausurados. Quando é necessário um grande caminhamento, normalmente são usadas saídas com corredores enclausurados. Mas falaremos sobre isso depois.

O tipo e a quantidade de saídas de emergência em edifícios verticais são determinados por três fatores: a área do pavimento, o uso do edifício e altura descendente ou ascendente. Escadas comuns, enclausuradas, protegidas, enclausuradas a prova de fumaça, ou mesmo pressurizadas, são todas necessárias.

Além dos tipos de escadas, podem ser exigidos elevadores de emergência e até mesmo pode ser exigido um ponto de resgate aéreo, dependendo do uso e da altura relativa da edificação.

Caminhamento máximo

O segundo passo é determinar a distância máxima a ser percorrida até a saída de emergência. A distância máxima para uma pessoa seguir de qualquer parte do edifício até um ponto seguro é o caminhamento máximo.

Nos edifícios verticais, o percurso considerado estende-se até a porta da antecâmara da escada ou, até a própria escada, se for do tipo comum.

Nos edifícios horizontais, o percurso considerado estende-se até à saída do edifício. No entanto, em alguns prédios muito grandes, pode-se utilizar o artificio do corredor enclausurado, permitindo saídas seguras para atender ao caminhamento.

O caminhamento vai depender do uso pretendido do edifício e, em alguns estados, o comportamento vertical ou horizontal do edifício determinará a necessidade de detectores de fumaça ou sprinklers.

Número de saídas de emergência

Na maioria dos casos, apenas uma ou duas saídas são obrigadas para cumprimento da lei. A segunda saída é exigida quando há aglomeração pública, quando há áreas pavimentadas com mais de 750 metros quadrados, ou quando há usos específicos como hotéis ou hospitais.

Outros fatores que influenciam o número de saídas incluem:

  • O caminhamento: pode não ser atendido o caminhamento mínimo com uma ou duas saídas, e por isso pode ser necessária adicionar;
  • Quantidade de público.

População do edifício

O número máximo de pessoas em um ambiente é determinado pelo seu uso e tamanho. O número de dormitórios define o número máximo de pessoas para uso residencial.

Defina dimensões corretamente

Escadas, patamares, rampas e zonas de carregamento devem ser todos dimensionados de acordo com a maior área pavimentada da edificação. Isso determinará larguras mínimas em relação a outros pavimentos, levando em consideração o sentido de segurança da população.

A fórmula N=P/C determina a largura mínima das saídas, onde N é o número de unidades de passagem, P é a população estimada e C é a capacidade do unidade de passagem (ou seja, o número de pessoas que passam pela unidade em um minuto), que também é determinado pelas tabelas. A largura mínima é então determinada multiplicando o valor pelo fator 0,55.

Estruturas resistentes

Os tipos de escadas são definidos pela classificação e altura da edificação, conforme informado anteriormente. Quando o risco aumenta, o tempo que leva para resistir ao fogo deve aumentar. Por isso, é fundamental que a estrutura que circunda a escada e outros elementos de emergência sejam feitos de espessura adequada e materiais resistentes ao fogo.

Da mesma forma, as portas corta-fogo precisam ser instaladas de acordo com as normas estabelecidas. Sempre importante ressaltar que o raio de abertura das portas não pode interferir no espaço de circulação de pessoas.

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